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Estado de Minas GERAL

'Fui cobaia e deu certo', diz paciente tratado com imunoterapia contra o c�ncer


postado em 02/10/2018 08:28

Os pesquisadores James P. Allison, dos Estados Unidos, e Tasuku Honjo, do Jap�o, receberam nesta segunda-feira, dia 1�, o pr�mio Nobel de Medicina ou Fisiologia por pesquisas que levaram ao desenvolvimento da imunoterapia contra o c�ncer.

Trabalhando de forma independente, os dois imunologistas identificaram maneiras de liberar o sistema imune das artimanhas das c�lulas cancer�genas e permitir, dessa forma, que ele possa atacar tumores.

No Brasil, os primeiros tratamentos de imunoterapia s� foram aprovados pela Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa) no ano passado. Caros, ainda n�o s�o oferecidos pelo Sistema �nico de Sa�de (SUS), mas v�m fazendo a diferen�a para muitos pacientes.

Artur Katz, diretor do Centro de Oncologia do Hospital S�rio-Liban�s, explica que o tratamento inicialmente era voltado a pacientes com doen�a mais avan�ada, mas entram cada vez mais cedo. Nem todos os c�nceres, por�m, podem ser tratados com a imunoterapia e h� contraindica��es. Ao tirar o freio do sistema imune, ele pode ficar hiperativo, levando a doen�as autoimunes.

"Em alguns casos, a imunoterapia � capaz de controlar a doen�a a longo prazo. V�rios pacientes t�m um controle duradouro j� h� 4, 5 anos", diz Katz, comemorando o Nobel.

O aposentado Augusto Jos� de Andrade, de 67 anos, tamb�m ficou animado com o pr�mio. Ele fez imunoterapia no AC Camargo Cancer Center contra um c�ncer de pulm�o, depois de ter passado por qu�mio. "Cheguei ao m�dico falando que queria morrer. A porcaria da qu�mio ataca a doen�a e a gente tamb�m. Ele sugeriu a imunoterapia. N�o tinha nada a perder. Fui cobaia e deu certo", comemorou. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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