Conhecido pela participa��o no assassinato do casal von Richthofen, Cristian Cravinhos foi condenado a 4 anos e 8 meses de pris�o pela justi�a criminal de Sorocaba (SP) por tentativa de suborno a policiais.
A decis�o foi dada no in�cio da noite desta segunda-feira, 8, pela ju�za Margarete Pellizari, da 2� Vara Criminal, que determinou o cumprimento da pena em regime fechado, por ele ser reincidente. Cravinhos j� estava preso em Trememb� (SP) desde a data do crime, em abril deste ano.
O acusado, que cumpria em regime aberto a pena de 38 anos e 6 meses de pris�o pela morte dos Richthofen, foi detido pela Pol�cia Militar em Sorocaba, ap�s ter se desentendido com uma mulher.
Ele a teria agredido, mas a v�tima n�o registrou a ocorr�ncia. Por estar descumprindo as regras do regime aberto, pois estava fora da cidade de seu domic�lio e em um bar, Cristian tentou subornar os policiais, oferecendo R$ 1 mil em esp�cie, mais o dinheiro obtido com a venda de uma moto, segundo o inqu�rito. Ele foi autuado flagrante.
Em poder do suspeito, os policiais encontraram muni��o de uso restrito, mas Cravinhos foi absolvido desse crime por falta de provas. A ju�za considerou, no entanto, que ele cometeu o crime de tentativa de suborno.
O advogado de Cristian, Ivan Peterson de Camargo, vai entrar com recurso. Segundo o defensor, a senten�a se baseou apenas na palavra dos policiais, sem outros elementos de prova. O advogado considerou, ainda, que a pena foi excessiva.
Cristian Cravinhos foi condenado a 38 anos e 6 meses de pris�o pela morte do casal Mar�sia e Manfred von Richthofen, em 2002, em S�o Paulo. Na �poca, seu irm�o Daniel namorava Suzane von Richthofen, filha do casal, e os pais eram contr�rios ao relacionamento. Os tr�s planejaram e executaram o assassinato do casal na casa da fam�lia.
Daniel, condenado a 39 anos e seis meses, est� em regime aberto desde janeiro deste ano. Suzane foi condenada a 39 anos de pris�o e a Defensoria P�blica j� pediu sua progress�o para o regime aberto. O �ltimo pedido, feito no m�s passado, foi negado pela Justi�a.
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