O primeiro dia de prova do Exame Nacional do Ensino M�dio teve o menor �ndice de absten��o da hist�ria da prova: 24,9%. Dos 5.513.749 inscritos, foi constatada a presen�a de 4.139.319 candidatos, o equivalente a 75,1%. No ano passado, a absten��o foi de 29,9%. Ao comentar os dados, o ministro da Educa��o, Rossieli Soares, afirmou que o n�mero pode ser melhorado na pr�xima semana, uma vez que a falta no primeiro dia de prova n�o impede que o candidato realize a segunda etapa da prova.
Rossieli atribuiu a baixa absten��o � mudan�a das regras para inscri��o. Neste ano, pela primeira vez, o pedido de isen��o de pagamento da taxa ocorreu num outro momento que a inscri��o. Al�m disso, foi exigida a apresenta��o de justificativa para aqueles que receberam gratuidade no ano anterior e n�o compareceram � prova. "A baixa absten��o � resultado de um conjunto de fatores. Temos mais efici�ncia. A pessoa j� sabia que se n�o comparecesse com justificativa perderia o direito de gratuidade", disse o ministro.
Hoje, candidatos fizeram a prova de reda��o, ci�ncias humanas e suas tecnologias, linguagens, c�digos e suas tecnologias. Foram 5 horas e 30 minutos para responder �s quest�es. No pr�ximo domingo, dia 11, a prova ser� de ci�ncias da natureza e suas tecnologias, matem�tica e suas tecnologias. Gabaritos e cadernos de quest�es ser�o divulgados no dia 14 de novembro e resultados, no dia 18 de janeiro.
"A vedete do dia foi a prova", afirmou a presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais An�sio Teixeira (Inep), Maria Ines Fini. De acordo com ela, foram poucos os epis�dios de candidatos que chegaram atrasados. Foram registradas 71 elimina��es, 67 delas provocadas por candidatos que se ausentaram da sala antes do hor�rio permitido, usar impressos e n�o atender orienta��es dos fiscais. Dois candidatos foram desclassificados por uso de ponto eletr�nico e outros dois durante a revista no detector de metal.
Os casos de ponto eletr�nico foram registrados na cidade mineira de Montes Claros. Os candidatos foram levados � delegacia e foram autuados em flagrante. De acordo com a Pol�cia Federal, os casos j� vinham sendo monitorados pela intelig�ncia. "Cabe � Pol�cia Federal comandar as atividades, verificar se h� outras pessoas envolvidas. Vamos dar todo suporte necess�rio", disse o ministro.
Rossieli, no entanto, destacou para a tranquilidade da prova. "Os n�meros de ocorr�ncia foram muito pequenos, sobretudo quando se leva em considera��o a dimens�o do exame", afirmou o ministro da Educa��o. Cerca de 1.300 candidatos n�o fizeram provas nas cidades de Porto Nacional e Franca, em virtude da falta de luz. De acordo com Rossieli, eles dever�o fazer a prova normalmente semana que vem e, em dezembro, far�o o exame programado para hoje.
Maria In�s disse acreditar que a divulga��o de not�cias falsas n�o atrapalhou a condu��o das provas. "Foi feito o monitoramento de risco, contratamos uma empresa", disse. O fato mais grave, em sua avalia��o, foi o an�ncio feito h� tr�s dias de uma greve de caminhoneiros, o que poderia levar ao cancelamento da prova. "Acredito que ningu�m foi prejudicado por fake news. Mas qualquer cidad�o pode requerer caso tenha se sentido prejudicado, mas n�o vi nenhum caso", completou.
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