For�as Armadas fazem opera��o para apoiar desativa��o de UPP no Rio

As For�as Armadas fazem opera��o nesta quarta-feira, 7, nas favelas da Coroa, Fallet e Fogueteiro, na regi�o central do Rio, para apoiar o remanejamento de policiais das bases da Unidade de Pol�cia Pacificadora local, que ser� desativada. Foram mobilizados mil militares das For�as Armadas e 280 policiais militares.

Segundo nota do Comando Conjunto, "as a��es apoiam a reestrutura��o da Unidade de Pol�cia Pacificadora (UPP) existente nas comunidades". "S�o realizados o cerco, a estabiliza��o din�mica da �rea e a retirada de barricadas. Revistas seletivas de pessoas e ve�culos tamb�m poder�o ser efetuadas."

A UPP que atua na Coroa, Fallet e Fogueteiro foi aberta em 2011, com o objetivo de combater o tr�fico de drogas, promover a aproxima��o dos policiais com a popula��o e diminuir a quantidade de fuzis em circula��o nas ruas das comunidades. Nessas favelas moram cerca de nove mil moradores.

Iniciado em 2008 e uma das principais bandeiras do governo Sergio Cabral (MDB) - h� dois anos preso por corrup��o -, o programa das UPPs est� sendo revisto pelo governo do Rio desde o meio do ano passado, na esteira de seus resultados insatisfat�rios.

Em maio de 2017, o ent�o secret�rio de Seguran�a, Roberto S�, declarou que "a UPP foi uma tentativa ousada demais do governo estadual com o instrumento que ele tinha de seguran�a p�blica local. A experi�ncia da Col�mbia, com um governo federal, com todos os poderes". "Fomos ousados demais e talvez estejamos pagando um pre�o caro por termos tido essa tentativa de levar paz a todas as �reas, inclusive as mais carentes", disse.

Em abril deste ano, o Gabinete de Interven��o Federal, instalado em fevereiro, decidiu extinguir 12 UPPs, entre elas, a que abrange a �rea Coroa/Fallet/Fogueteiro.

O gabinete divulgou ent�o que outras sete seriam absorvidas por outras unidades. A decis�o se baseou em um estudo da PM que apontou que parte das UPPs n�o cumpriram sua miss�o; nessas �reas, o diagn�stico foi que o Estado perdeu o controle do territ�rio apesar da presen�a permanente de policiais.