O governo federal assinou, nesta ter�a-feira, 13, um acordo de coopera��o para assumir provisoriamente a gest�o do sistema prisional e socioeducativo de Roraima at� o dia 31 de dezembro. A assinatura do documento ocorre cerca de uma semana ap�s a procuradora-geral da Rep�blica, Raquel Dodge, pedir uma interven��o na gest�o do atual governo estadual, definido por ela como o "respons�vel pela situa��o de desordem p�blica".
Deram aval ao acordo os ministros do Gabinete de Seguran�a Institucional (GSI), Sergio Etchegoyen, o ministro da Seguran�a P�blica, Raul Jungmann, e o ministro de Direitos Humanos, Gustavo do Vale Rocha. Embora tenha se posicionado contra o pedido da PGR na semana passada, a governadora Suely Campos (RR) tamb�m assinou o documento. A cerim�nia para formalizar o ato ocorreu no Pal�cio do Planalto com a presen�a do presidente Michel Temer, nesta ter�a.
Pelos termos do acordo, o governo de Roraima designar�, em at� 48 horas, servidores indicados pela Uni�o como administradores dos sistemas prisional e socioeducativo, com poderes para ordenar despesas, requisitar documentos, ter acesso a processos de contrata��o, pagamentos e praticar quaisquer atos necess�rios � gest�o e administra��o das unidades prisionais e de interna��o socioeducativa.
Ainda segundo informa��es divulgadas pela assessoria de imprensa do GSI, o administrador do sistema prisional ser� o Corregedor-Geral do Departamento Penitenci�rio Nacional, Paulo Rodrigues da Costa, e o administrador do sistema socioeducativo ser� o Coordenador-Geral do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo, Guilherme Astolfi Caetano Nico.
O jornal O Estado de S. Paulo mostrou em janeiro que integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) estavam recrutando venezuelanos presos na maior penitenci�ria do Estado, a Monte Cristo, em Boa Vista. Roraima � afetada pela crise humanit�ria que atinge o pa�s vizinho, o que j� for�ou a sa�da de milhares de venezuelanos em dire��o � Col�mbia e tamb�m ao Brasil, entrando pela fronteira com o Estado. A capital passou a conviver com problemas nos servi�os de sa�de e educa��o, e a popula��o reclama de casos de estrangeiros ligados a crimes cometidos na regi�o.
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