CPTM interrompe trecho de circula��o de trens ap�s risco de queda de viaduto

A circula��o de trens da linha 9-Esmeralda da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) foi interrompida entre as esta��es Pinheiros e Ceasa �s 10h desta sexta-feira, 16. Segundo a companhia, a medida foi adotada a pedido da Prefeitura de S�o Paulo por causa do risco de desabamento do viaduto que cedeu na madrugada de quinta-feira, 15, que passa por cima dos trilhos.

A CPTM informou que a SPTrans (S�o Paulo Transporte) acionou o Plano de Atendimento entre Empresas de Transporte em Situa��o de Emerg�ncia (Paese) para fazer o transporte de passageiros no trecho.

Na manh� desta sexta-feira, o secret�rio municipal de Infraestrutura e Obras, Vitor Aly, j� havia informado que a situa��o do viaduto tinha piorado e alertou sobre o risco de desabamento. "O nosso objetivo � garantir a seguran�a e fazer com que a estrutura n�o venha a colapso. N�s estamos acelerando as medidas de seguran�a no sentido de preservar a integridade do viaduto. O risco de colapso ainda existe", afirmou, mesmo com a acelera��o do processo de escoramento da estrutura.

A Prefeitura tamb�m j� tinha solicitado a redu��o da velocidade dos trens, tendo em vista que a vibra��o produzida pela passagem dos mesmos estava movimentando a estrutura.

Aly informou que foram feitas quatro prospec��es em termos de medidas da movimenta��o das estruturas do viaduto. "Ela estava com quatro mil�metros em uma ponta e cinco, em outra. Agora, se estabilizou em sete mil�metros em cada ponta. Na hora que a estrutura rompe, ela tenta redistribuir os esfor�os internos, distribuindo as tens�es e, a�, aparece uma movimenta��o ou outra."

O viaduto cedeu por volta das 3h30 da madrugada de quinta. Ao menos cinco ve�culos passavam pela via no momento do incidente, mas n�o houve registro de v�timas. De acordo com a Defesa Civil Estadual, uma das placas que sustentam a estrutura cedeu. O descolamento entre as partes da estrutura provocou um desn�vel e formou uma esp�cie de "degrau" de quase dois metros. As autoridades ainda investigam as causas da ocorr�ncia.