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Estado de Minas GERAL

De malas prontas, m�dica cubana vende os m�veis em cidade do interior de SP


postado em 21/11/2018 07:41

A m�dica cubana Evelyn Fernandes, de 28 anos, foi liberada do atendimento numa Unidade B�sica de Sa�de (UBS) de S�o Miguel Arcanjo, interior de S�o Paulo, para cumprir tarefas que nada t�m a ver com sua profiss�o. Em lojas de m�veis usados de Sorocaba, ela tentava vender geladeira, cama e outros acess�rios de sua casa para voltar para Cuba. Depois de um ano e meio atendendo principalmente a popula��o rural da cidade, ela soube da decis�o do governo cubano de interromper o programa Mais M�dicos. "Devo embarcar segunda ou ter�a da pr�xima semana, estou s� esperando a passagem", disse.

Dos sete m�dicos cubanos que o programa destinou a S�o Miguel Arcanjo, cidade de 33 mil habitantes, cerca de um ter�o na zona rural, seis j� foram notificados para retornar a Cuba. "N�o sei o que vai acontecer, porque a gente fazia muito atendimento. Eram vinte ou mais consultas todo dia. Tem idosos e crian�as que acompanho desde que cheguei." A m�dica, que j� atuou tr�s anos na Venezuela, disse que vai de "cora��o partido", porque gosta do Brasil.

Colega de Evelyn no Programa Sa�de da Fam�lia (PSF) de S�o Miguel Arcanjo, a m�dica cubana Lissete Romero Qui�ones, de 32 anos, vai permanecer no Brasil. Ela foi enviada � cidade pelo Mais M�dicos em 2014 e, em julho de 2016, casou-se com um administrador de empresas brasileiro. "Por ser casada aqui, o governo cubano mandou uma declara��o de que posso ficar, mas ainda tenho muita incerteza. Tenho contrato at� 31 de dezembro, mas e depois?"

Lissete ainda n�o tem a cidadania brasileira, mas por ser casada aqui, espera que o governo permita que ela entre na contrata��o emergencial que vai suprir as vagas abertas pela sa�da dos cubanos. "Eu gostaria de continuar trabalhando at� conseguir fazer o Revalida."

A secret�ria da Sa�de de S�o Miguel Arcanjo, K�tia Raskevicius, disse que o impacto da sa�da dos seis m�dicos cubanos s� ser� avaliado na pr�xima semana. "S�o 162 atendimentos que deixar�o de ser feitos por dia. Estamos esperando que o governo federal reponha o mesmo n�mero de profissionais, atrav�s da contrata��o emergencial."

Segundo a secret�ria, o munic�pio n�o tem condi��es financeiras de contratar os m�dicos necess�rios para manter o mesmo atendimento. "Entramos no programa justamente porque n�o consegu�amos trazer m�dico para c�." As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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