
Jungmann declarou que a Pol�cia Federal passou a atuar mais diretamente no caso h� apenas tr�s semanas, apesar de ter se oferecido para ajudar nas investiga��es no dia seguinte ao assassinato, em mar�o - o que foi descartado pelo Estado.
"A Pol�cia Federal - que n�s oferecemos mais de uma vez que ela viesse para c� - � uma das melhores pol�cias investigativas do mundo, e eu acredito que ela vai, sim, avan�ar. Vai avan�ar esclarecendo o compl� dos poderosos, dos podres poderes, que eu tenho certeza que � fundamental acabar com eles para o bem da sociedade do Rio de Janeiro", afirmou Jungmann, ap�s participar de semin�rio organizado pela FGV, no Rio.
"A procuradora-geral da Rep�blica (Raquel Dodge) teve acesso a duas testemunhas. Uma o Orlando Curicica e outra que permanece no anonimato, em que s�o feitas grav�ssimas, enfatizo, grav�ssimas acusa��es a agentes p�blicos aqui do Rio de Janeiro. Fica claro que existiria uma grande articula��o envolvendo agentes p�blicos, milicianos, pol�ticos, num esquema muito poderoso que n�o teria interesse na elucida��o do caso Marielle, at� porque estariam envolvidos nesse processo - se n�o tanto na qualidade daqueles que executaram, na qualidade de mandantes", disse o ministro.
Jungmann n�o quis dizer quem seriam os investigados, mas que eles s�o "poderosos, muito poderosos". O ministro tampouco revelou se dentre os investigados est�o pol�ticos j� presos por outros crimes. "Eu gostaria que estivessem todos presos, e ficarei muito feliz no dia em que estiverem todos na cadeia."
Apesar de admitir que o caso talvez ainda demore, Jungmann assegurou que ele ser� elucidado. "N�s vamos chegar em quem for. A Pol�cia Federal tem distanciamento suficiente, e � fundamental para poder avan�ar nesse processo de faxina do Rio de Janeiro, e � disso que se trata."