Occhi quer deslocar m�dicos para repor vagas de cubanos

O Minist�rio da Sa�de quer deslocar profissionais que j� atuam no Mais M�dicos para cobrir vagas antes ocupadas por cubanos. A estrat�gia, citada nesta segunda-feira, 26, pelo ministro Gilberto Occhi, ser� colocada em pr�tica caso haja dificuldade de preencher postos, principalmente em �reas mais afastadas. Nesta segunda, 224 brasileiros inscritos no novo edital do programa se apresentaram �s cidades onde ir�o trabalhar, segundo a pasta.

A estimativa � que 600 munic�pios do Pa�s poderiam ficar sem nenhum profissional se as vagas dos cubanos n�o forem preenchidas. O edital aberto semana passada para repor 8.517 postos no Mais M�dicos teve ades�o maci�a de brasileiros: 21.407 j� foram efetivados e 8.278 escolheram os postos de trabalho. Com isso, 97,2% das vagas j� foram preenchidas.

Os 224 brasileiros encaminhados nesta segunda s�o os primeiros a substitu�rem os cubanos. Os Estados que j� receberam o maior n�mero de m�dicos at� agora foram S�o Paulo e Minas, com 42 cada um, seguidos por Esp�rito Santo (27) e Paran� (15).

Embora a ades�o tenha sido bastante significativa, secret�rios municipais de Sa�de temem que m�dicos brasileiros n�o compare�am ou que desistam em pouco tempo em �reas pobres e distantes. O minist�rio, por sua vez, prepara um plano B do deslocamento. "S�o hip�teses que somente vamos trabalhar depois do dia 7", disse Occhi, numa refer�ncia ao �ltimo dia de inscri��o do edital.

Terminado o prazo, se necess�rio, ser�o publicados novos editais. A prefer�ncia, na pr�xima rodada, ser� dada ainda para profissionais brasileiros, afirmou o ministro.
Neste edital, 9.327 pessoas se inscreveram, mas n�o tiveram seus dados efetivados. O n�mero � maior do que os profissionais que tiveram dados validados. Occhi, por�m, avaliou esses n�meros com naturalidade e atribuiu a inconsist�ncias no preenchimento de nomes ou outras informa��es.

Temer

Em v�deo publicado nesta segunda-feira nas redes sociais, o presidente Michel Temer comemorou o n�mero de inscri��es e disse que n�o iria "deixar esse problema (da sa�da dos cubanos) para o pr�ximo governo", do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL). As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.