(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas GERAL

Alvo de buscas no caso Marielle, Marcello Siciliano enaltece suas a��es sociais


postado em 14/12/2018 11:07

Empres�rio da �rea de constru��o civil, novato na pol�tica, pouco conhecido at� dos pr�prios colegas da C�mara e eleito com forte vota��o na zona oeste, um tradicional reduto das mil�cias. Esse � Marcello de Moraes Siciliano, de 45 anos.

A Pol�cia Civil e o Minist�rio P�blico do Rio de Janeiro cumprem na manh� desta sexta-feira, 14, mandado de busca e apreens�o na casa de Siciliano (PHS), na Barra da Tijuca, na zona oeste. O vereador, que estaria envolvido em grilagem de terras, � suspeito de envolvimento na morte da vereadora Marielle Franco.

No site da C�mara dos Vereadores, um v�deo apresenta o parlamentar. O vereador conta, sem disfar�ar o orgulho, que teria sido indicado ao Pr�mio Nobel da Paz em 2010 por suas a��es sociais em Vargem Grande e Vargem Pequena, na zona oeste do Rio, onde mora h� mais de 20 anos.

No v�deo, o vereador se apresenta como "pai de fam�lia, com cinco filhos e tr�s netos". Diz que trilhou sua trajet�ria profissional sozinho, e come�ou a trabalhar com apenas 15 anos de idade. Aos 17, come�ou a comprar e vender carros.

Depois, conta, migrou para o ramo da constru��o civil, chegando a ser propriet�rio de uma empresa. "Comecei a minha vida do nada e me tornei um empres�rio bem-sucedido", diz no v�deo. "Fa�o pol�tica para ajudar as pessoas, n�o preciso disso para viver."

Buscas

As buscas na casa do vereador foram noticiadas pela TV Globo na manh� desta sexta. De acordo com reportagem da emissora, Siciliano n�o estava em casa no momento da chegada dos agentes. Na resid�ncia foram aprendidos um tablet, um computador, HD e documentos.

Investiga��es tamb�m apontam participa��o, em menor grau, do ex-PM Orlando Curicica, que est� preso na Penitenci�ria Federal de Mossor�, no Rio Grande do Norte.

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo publicada nesta sexta-feira, o general Richard Nunes, secret�rio da Seguran�a do Rio, afirma que Marielle foi morta porque milicianos acreditaram que ela poderia atrapalhar os neg�cios ligados � grilagem de terras na zona oeste da capital fluminense. Segundo ele, o crime era planejado desde 2017.

Defensora dos direitos de moradores de favelas, negros, mulheres e da popula��o LGBT, Marielle levou quatro tiros na cabe�a dentro de seu carro na noite de 14 de mar�o. Ela e seu motorista sa�am de um evento no Est�cio, regi�o central do Rio, quando foram executados. Foi noticiado que as c�meras de seguran�a da prefeitura do ponto exato onde ocorreu o crime haviam sido desligadas, mas n�o ocorreram maiores esclarecimentos sobre essa quest�o.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)