O criminalista Alberto Zacharias Toron, que representa o m�dium Jo�o de Deus, afirmou que seu cliente 'ir� se apresentar �s autoridades', mas que ainda n�o pode revelar o dia e hora que isso acontecer�. A declara��o foi gravada em v�deo e reproduzida pela GloboNews.
"A primeira coisa a ser dita � que o senhor Jo�o de Deus se apresentar� �s autoridades em respeito � decis�o do juiz, mas n�o posso revelar, em respeito a essas mesmas autoridades, o dia e a hora que isso ocorrer�", afirmou Toron. "N�o concordamos com a decis�o, consideramos ilegal e vamos impetrar, na pr�xima segunda-feira, habeas corpus questionando sua legalidade."
De acordo com o criminalista, n�o h� contemporaneidade entre as den�ncias contra o m�dium e sua necessidade de pris�o. "Os fatos s�o antigos e n�o aconteceu nada de novo que justificasse a pris�o", declarou.
Acusado de abuso sexual por diversas mulheres de todo o Pa�s e no exterior, Jo�o de Deus teve a pris�o preventiva decretada na sexta, 14, e desde ent�o acerta detalhes para sua apresenta��o � Pol�cia Civil de Goi�s. De acordo com as autoridades, as conversas foram retomadas nesta manh� para discutir poss�veis hor�rios e locais para o encontro.
Inicialmente, as autoridades haviam estipulado um prazo para entrega at� o meio-dia deste s�bado, 15. Se isso n�o ocorresse, Jo�o de Deus passaria a ser considerado foragido da Justi�a. Nesta manh�, a Secretaria de Seguran�a P�blica de Goias divulgou nota afirmando que as buscas para localizar o m�dio continuam a ser realizadas e que 'n�o h� prazo espec�fico para que ele seja considerado foragido'.
Desde a revela��o das primeiras den�ncias, a For�a Tarefa do Minist�rio P�blico recebeu mais de 335 relatos de diversos Estados e pelo menos seis pa�ses - Alemanha, Austr�lia, B�lgica, Bol�via, Estados Unidos e Su��a. Jo�o de Deus atendia cerca de 10 mil pessoas por m�s, das quais 40% eram estrangeiras.
Segundo a promotoria de Abadi�nia, os abusos eram cometidos em "sess�es particulares individuais" ap�s o atendimento no Centro Dom In�cio Loyola. Pelo menos quatro funcion�rios s�o suspeitos de envolvimento no esquema.
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