
Jo�o de Deus era considerado foragido desde o s�bado (15/12), ap�s a pol�cia ter procurado ele, sem sucesso, em mais de 30 endere�os apontados pela investiga��o. Jo�o de Deus � acusado pelos crimes de ass�dio sexual e estupro por mais de 300 mulheres, do Brasil e do exterior.
Pelo menos 30 v�timas foram ouvidas pelos procuradores que atuam no caso. Al�m de ser apontado como autor dos abusos por mulheres de 13 estados e do Distrito Federal, tamb�m ocorreram den�ncias contra ele na Alemanha, Su��a, e outras na��es.
No s�bado, investigadores reveleram que Jo�o de Deus retirou R$ 35 milh�es de contas banc�rias na quarta-feira (12/12).
Apesar de toda a pol�mica envolvendo o l�der espiritual, a Casa Dom In�cio de Loyola, onde Jo�o de Deus fazia os atendimentos normalmente, permaneceu aberta at� o hor�rio do almo�o e encerrou as atividades em seguida.
Durante a manh�, aproximadamente uma dezena de pessoas permanecia no local, a maioria estrangeiros, vestidos de branco. Enquanto alguns faziam ora��es, outros permaneciam em locais de medita��o da Casa.
Quem circula pela cidade encontra poucos pontos de com�rcio abertos e moradores receosos de falar sobre as den�ncias que pesam contra Jo�o de Deus. Em condi��o de anonimato, algumas pessoas arriscam opinar sobre o assunto. Dizem, por exemplo, que o m�dium n�o era "flor que se cheire", mas evitam as entrevistas.
Al�m disso, costumam mostrar preocupa��o sobre como a pris�o dele deve afetar a economia do munic�pio. (Colaborou Renan Truffi, enviado especial)