Universidades dos EUA consideram os pr�mios dos alunos

Destino de muitos medalhistas de olimp�adas cient�ficas, universidades norte-americanas de ponta como Yale, Harvard e o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) incluem em seus processos seletivos uma an�lise sobre toda a trajet�ria dos estudantes que pretendem fazer uma gradua��o nas institui��es. A participa��o nessas competi��es n�o � o �nico crit�rio, mas conta. "O processo l� fora � bem mais hol�stico", explica Juliana Kagami, da Funda��o Estudar.

A organiza��o oferece consultoria a alunos interessados em fazer cursos fora do Brasil. Os estudantes, diz Juliana, s�o orientados a incluir nos formul�rios de aplica��o informa��es sobre as competi��es cient�ficas de que participaram.

N�o quer dizer, por�m, que o resultado em exames mais tradicionais, como o SAT, a vers�o americana do Enem, perdeu valor. "As notas contam muito ponto. Mas elas n�o s�o t�o importantes, se o aluno realizou algo de extraordin�rio na sua vida", diz Andrea Tissenbaum, especialista em educa��o internacional e autora do Blog da Tissen, no site do jornal O Estado de S. Paulo.

Vinicius Armelin, de 17 anos, conta com isso para conseguir um espa�o. Em julho, ele foi o primeiro brasileiro a conquistar uma medalha de ouro na Olimp�ada Internacional de Qu�mica, disputada na Eslov�quia e na Rep�blica Tcheca. "Pretendo estudar fora, minha ideia � aplicar para os Estados Unidos. E, no momento, estou pensando em Stanford", diz o aluno do Col�gio Etapa. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.