
A procuradora-geral da Rep�blica, Raque Dodge, manifestou, neste s�bado, 5, posi��o contr�ria ao pedido liminar de pris�o domiciliar humanit�ria apresentado pela defesa de Jo�o de Deus. O m�dium foi apreso ap�s den�ncias de abuso sexual de mulheres na cidade de Abadi�nia, em Goi�s.
Dodge reiterou a manuten��o de pris�o preventiva do m�dium em resposta � solicita��o do presidente do STF, o ministro Dias Tofolli, pedindo um parecer ap�s a defesa alegar fragilidades na sa�de de Jo�o de Deus.
Segundo os advogados, a unidade prisional de Abadi�nia n�o tem servi�o adequado a sua situa��o
"Em nenhum dos atendimentos m�dicos registrados no relat�rio foi especificado algum problema de sa�de do paciente que n�o possa ser acompanhado e tratado no estabelecimento prisional onde se encontra", pontuou Raquel Dodge.
A PGR sustentou que o pedido da defesa deve ser indeferido pela Suprema Corte.
Jo�o de Deus, que est� preso desde o dia 16 de dezembro, teve que deixar o pres�dio e ser atendido �s pressas ap�s ter passado mal na tarde de quarta-feira, 2. Exames de rotina feitos nos presos revelaram sangue em sua urina.
O m�dium foi, primeiramente, encaminhado � Unidade de Pronto Atendimento Geraldo Magela, no Parque Flamboyant, em Aparecida de Goi�nia.
Na sequ�ncia, foi levado ao Hospital de Urg�ncias de Goi�nia (Hugo). Segundo o Hospital, os exames n�o mostraram altera��es que indicassem necessidade de interna��o hospitalar, por isso o paciente foi levado de volta ao pres�dio.