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Estado de Minas GERAL

TJ mant�m j�ri de PM acusado de matar jovem em Ourinhos


postado em 07/01/2019 18:46

O Tribunal de Justi�a de S�o Paulo (TJSP) considerou que o policial militar Luis Paulo Izidoro, acusado de matar com um tiro o jovem Brian Cristian Bueno da Silva, durante uma abordagem, em 2016, cometeu homic�dio doloso. Com a decis�o, divulgada nesta segunda-feira, 7, a Justi�a de Ourinhos, interior de S�o Paulo, onde aconteceu o crime, deve marcar a data para o julgamento do soldado pelo Tribunal do J�ri. A defesa do policial alega que o disparo foi acidental e j� entrou com recurso no pr�prio tribunal.

O crime aconteceu em junho daquele ano, durante uma feira agropecu�ria. Na �poca, Brian tinha 22 anos e sa�a do evento de carro com quatro amigos, quando teria colocado o bra�o para fora do ve�culo e derrubado alguns dos cones que demarcavam o sentido de tr�nsito. Policiais que acompanhavam a sa�da do p�blico deram ordem de parada ao condutor do ve�culo.

De acordo com testemunhas, o PM Izidoro se aproximou, agarrou Brian pela camisa e disparou, atingindo-o no peito. A bala perfurou o cinto de seguran�a, transpassou o corpo do jovem e se alojou no banco do passageiro. Brian foi socorrido, mas chegou morto ao hospital.

A ju�za Renata Ferreira dos Santos Carvalho, da 2� Vara Criminal de Ourinhos, entendeu que o crime foi doloso (com inten��o de matar), praticado por motivo f�til e sem dar chances de defesa � v�tima. A defesa recorreu ao TJ, alegando que se tratava de homic�dio culposo (sem inten��o), pois o disparo aconteceu por um defeito na pistola Taurus, calibre .40 do soldado. Os tr�s desembargadores que julgaram o recurso reconheceram que existem fortes ind�cios de que Brian foi executado pelo PM.

De acordo com o advogado Ariel de Castro Alves, do Conselho Estadual de Direitos Humanos, que acompanha o caso, tem sido comum os policiais acusados de assassinatos alegarem supostos confrontos ou falha nos armamentos para se livrarem do julgamento. "Nesse caso, o tribunal recha�ou essa vers�o e manteve o julgamento pelo j�ri popular por homic�dio qualificado", disse.

A advogada Sandra Kamimura, que atua na defesa do policial, disse que o TJ deixou de considerar um laudo juntado ao processo apontando defeito na mola da trava da pistola. Segundo ela, n�o foram considerados os depoimentos de outros policiais que estavam na opera��o, apontando o tiro acidental, nem outros argumentos apresentados pela defesa. "J� propusemos o recurso de embargos de declara��o e, se for necess�rio, levaremos o caso aos tribunais superiores", disse a defensora.


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