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Estado de Minas GERAL

Bola na praia. E n�o � v�lei nem futebol


postado em 20/01/2019 09:22

Os coment�rios nas redes sociais s�o variados: h� quem reclame de dores ap�s o esfor�o f�sico, enquanto outro exibe imagens de uma defesa seguida de queda e uma garota comenta ter levado uma bolada. Tudo na beira da praia e referente ao mesmo esporte: o futebol� americano.

Bolas ovais de modelos e cores diversas t�m ganhado espa�o no litoral brasileiro, agradando adeptos das atividades praieiras mais tradicionais, como futebol, v�lei e frescobol. O crescimento reflete o aumento da popularidade das partidas da National Football League (NFL) e de campeonatos de r�gbi no Pa�s. "Nunca tinham visto ningu�m antes jogando na praia", comenta o estudante de Rela��es Internacionais Eliezer Batista, de 22 anos.

De Florian�polis, ele conheceu o futebol americano com amigos dos Estados Unidos, de quem ganhou uma bola oficial em 2018. "Aprendi com eles o b�sico - lan�amento e recebimento - e foi tranquilo. Tem t�cnica, mas � poss�vel aprender."

J� o m�sico Jo�o Di Virgilio, de 22 anos, come�ou a praticar futebol americano por ser f� de NFL h� oito anos. De Santos, no litoral paulista, ele conta que os banhistas estranham menos o esporte. "Ainda � raro de ver, mas menos do que era naquela �poca. Hoje em dia � de boa, at� porque tem time (Santos Tsunami, do clube de futebol)."

Para evitar incidentes com frequentadores, parte dos adeptos prefere jogar no fim da tarde. "Em geral, esperamos a praia esvaziar para jogar mais 'susse' (sossegado)", diz o professor de Educa��o F�sica Gabriel Nascimento, de 35 anos.

Nos casos citados, o esporte � mais um hobby litor�neo. "Na verdade, nem � um jogo. S� ficamos lan�ando a bola um para o outro", conta Nascimento. Mas h� tamb�m quem leve mais a s�rio. Somente em S�o Paulo, h� mais de cem equipes vinculadas � confedera��o nacional, parte delas com partidas na praia.

A mesma situa��o se reflete no r�gbi, que tem agremia��es j� tradicionais no litoral, como a Associa��o Ilhabela Rugby Clube, e tamb�m � promovido em eventos privados ou apoiados por prefeituras de munic�pios como Caraguatatuba e Itanha�m, no litoral sul de S�o Paulo. Dessa forma, o esporte chegou tamb�m � unidade de Bertioga do Sesc, que, ap�s tr�s anos de aulas para a comunidade, ocupou a areia.

R�gbi

"At� pensava que era futebol, por causa das traves. � bem diferente, uma novidade, n�? � mais estrangeiro, mas est� pegando no Brasil", comenta o professor Alberto Martins, de 51 anos, que parou para observar a partida do filho Rafael, de 11. "Ele nunca tinha jogado", diz.

Embora iniciante, Rafael chegou a pontuar na partida, ao cruzar a linha advers�ria. O jogo misturou regras do "beach rugby" e do "touch rugby", pois a vers�o de praia foi adaptada - na queda, a areia batida de Bertioga pode machucar, diz Wellington Briza, instrutor do Sesc.

No jogo, o advers�rio tem de passar a bola para tr�s ou para o lado quando � tocado pelas duas m�os do oponente. O objetivo � cruzar o campo at� o lado oposto.

O estudante Diogo Santos, de 16 anos, conta que grande parte dos amigos n�o conhece o r�gbi. "Procuro partidas na TV, no YouTube", diz. "Se o pessoal conhecesse mais, teria mais gente jogando." As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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