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Estado de Minas GERAL

Funcion�rios, terceirizados e governos locais temem poss�veis restri��es � Vale


postado em 28/01/2019 13:15

Funcion�rios da Vale ouvidos pelo Broadcast (sistema de not�cias em tempo real do Grupo Estado) temem que a empresa n�o consiga obter novos licenciamentos de barragens, ap�s o desastre em Brumadinho, em Minas Gerais. Na mina C�rrego do Feij�o, nem empregados que est�o em servi�o na �rea do acidente ocorrido na sexta-feira, nem os que trabalhavam na opera��o se identificaram, mas todos apontam d�vidas sobre o destino de opera��es muito semelhantes �s da Mina do C�rrego do Feij�o, cujo rompimento de uma barragem provocou uma trag�dia que pode alcan�ar mais de 300 mortos.

Os trabalhadores receiam que haja uma concentra��o cada vez maior das atividades da companhia na regi�o Norte do Pa�s, onde o territ�rio � menos povoado e o governo trabalha para liberar novas �reas para minera��o, o que preocupa principalmente os terceirizados de menor qualifica��o.

O sistema Norte, formado por Caraj�s e S11D, j� responde pela maior parte da produ��o da companhia, mas o min�rio de menor teor necess�rio para a estrat�gia de blindagem de min�rios e para a amplia��o das atividades de pelotiza��o vem de Minas.

Uma eventual mudan�a teria reflexos econ�micos para prefeituras e a popula��o local. Na manh� desta segunda-feira, em entrevista no centro de opera��es, o prefeito de Brumadinho, conhecido como Nen�m, defendeu a atividade monet�ria. Segundo ele, mais de 60% da receita do munic�pio vem da mineradora.

Al�m de perder a arrecada��o decorrente da Mina do C�rrego do Feij�o, Brumadinho tem outras opera��es miner�rias em risco. Uma segunda mina da Vale no munic�pio tem conforma��o quase id�ntica � que foi destru�da no rompimento da barragem. Al�m disso, algumas empresas, que vinham trabalhando no beneficiamento de min�rio comprado, podem ter problemas para manter as atividades.

A chance de retomada das atividades da Mina do C�rrego do Feij�o � considerada nula por empregados e terceirizados da Vale ouvidos pela reportagem em C�rrego do Feij�o, localidade que cresceu com a Vale, quando a empresa assumiu a opera��o da Ferteco, mas que foi destru�da no acidente de sexta-feira. A mina corresponde a cerca de 2% da produ��o da Vale.

Com o rompimento, da barragem, um vale de lama se formou sobre toda a opera��o. Embaixo, centenas de mortos, muitos deles a mais de 50 metros de profundidade. Acima mais duas barragens, inclusive uma de refugo de min�rio, uma montanha de tamanho equivalente ao das barragens.

A avalia��o � que a empresa pode levar mais de uma d�cada para recuperar a regi�o. Embora o desastre ambiental tenha dimens�es reduzidas, atingiu �reas de reserva florestal, como trechos do Parque Estadual do Rola Mo�a.


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