
A ju�za entendeu que a presa cometeu falta grave ao participar de uma festa de casamento, em Taubat�, quando recebeu permiss�o para a "saidinha" do Natal, em dezembro do ano passado. Com a decis�o, Suzane teve suspensas as sa�das para a P�scoa, o Dia das M�es e o Dia dos Pais deste ano, devendo permanecer na Penitenci�ria Feminina de Trememb�, onde cumpre a pena.
A detenta foi flagrada por policiais militares numa festa no bairro Estoril, em Taubat�, �s v�speras do Natal. Os policiais foram ao local depois de uma den�ncia e verificaram que Suzane estava descumprindo a regra que a obrigava a permanecer no endere�o declarado para a sa�da condicional da pris�o. No caso, ela deveria estar na casa do namorado, em Angatuba, a 330 km. Na ocasi�o, a ju�za plantonista, Sueli Zeraik, entendeu que n�o havia irregularidade e permitiu que Suzane continuasse em sa�da tempor�ria. O Minist�rio P�blico Estadual entrou com recurso.
No julgamento, a ju�za de Execu��es Criminais considerou que houve a falta grave, pois era obrigat�rio que, ao sair da pris�o, Suzane seguisse para o endere�o indicado. Tamb�m foi considerado o fato de que Suzane j� havia cometido uma falta anterior ao ter informado endere�o errado � administra��o do pres�dio quando saiu para passar o Dia das M�es com a fam�lia, em 2016. Na �poca, ela ficou por dez dias em cela solit�ria e respondeu a processo administrativo.
Suzane j� cumpriu 16 anos de pris�o e a Defensoria P�blica de Taubat� entrou com pedido de progress�o para o regime aberto, o que permitiria o cumprimento do restante da pena fora da pris�o. Embora seja avaliada como presa de bom comportamento, um dos exames requisitados pelo Minist�rio P�blico Estadual para avalia��o de suas condi��es psicol�gicas indicou que o comportamento de Suzane representa risco potencial � sociedade, por ela ter dificuldade em avaliar o resultado dos seus atos.
A Defensoria P�blica foi procurada e informou que o procurador que cuida do caso n�o iria se manifestar sobre o processo. A Secretaria da Administra��o Penitenci�ria (SAP) afirmou que o processo de Suzane von Richthofen encontra-se em segredo de justi�a. "� SAP cumpre realizar a cust�dia na medida das normas impostas pelo Poder Judici�rio", disse, em nota. O MP informou que n�o se manifesta sobre processos em segredo de justi�a.
Suzane foi acusada de tramar a morte dos pais, Manfred e Mar�sia von Richthofen, em 2002, em S�o Paulo, na companhia dos irm�os Cristian e Daniel Cravinhos, ent�o seu namorado. Dos tr�s, apenas Daniel saiu da pris�o para cumprir a pena em regime aberto.