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Estado de Minas GERAL

Flagrada em festa, Suzane von Richthofen perde direito a tr�s sa�das tempor�rias

Com a decis�o, Suzane teve suspensas as sa�das para a P�scoa, o Dia das M�es e o Dia dos Pais deste ano, devendo permanecer na Penitenci�ria Feminina de Trememb�, onde cumpre a pena


postado em 12/02/2019 16:06 / atualizado em 12/02/2019 16:25

Suzane deveria estar na casa do namorado, em Angatuba, a 330 quilômetros do local da festa(foto: Tuca Vieira/Folha Imagem - 20/3/15)
Suzane deveria estar na casa do namorado, em Angatuba, a 330 quil�metros do local da festa (foto: Tuca Vieira/Folha Imagem - 20/3/15)
A ju�za Wania Regina da Cunha, da Vara de Execu��es Criminais de Taubat�, suspendeu o direito da detenta Suzane von Richthofen, condenada a 39 anos de pris�o pelo assassinato dos pais, de gozar tr�s sa�das tempor�rias da pris�o este ano.

A ju�za entendeu que a presa cometeu falta grave ao participar de uma festa de casamento, em Taubat�, quando recebeu permiss�o para a "saidinha" do Natal, em dezembro do ano passado. Com a decis�o, Suzane teve suspensas as sa�das para a P�scoa, o Dia das M�es e o Dia dos Pais deste ano, devendo permanecer na Penitenci�ria Feminina de Trememb�, onde cumpre a pena.

A detenta foi flagrada por policiais militares numa festa no bairro Estoril, em Taubat�, �s v�speras do Natal. Os policiais foram ao local depois de uma den�ncia e verificaram que Suzane estava descumprindo a regra que a obrigava a permanecer no endere�o declarado para a sa�da condicional da pris�o. No caso, ela deveria estar na casa do namorado, em Angatuba, a 330 km. Na ocasi�o, a ju�za plantonista, Sueli Zeraik, entendeu que n�o havia irregularidade e permitiu que Suzane continuasse em sa�da tempor�ria. O Minist�rio P�blico Estadual entrou com recurso.

No julgamento, a ju�za de Execu��es Criminais considerou que houve a falta grave, pois era obrigat�rio que, ao sair da pris�o, Suzane seguisse para o endere�o indicado. Tamb�m foi considerado o fato de que Suzane j� havia cometido uma falta anterior ao ter informado endere�o errado � administra��o do pres�dio quando saiu para passar o Dia das M�es com a fam�lia, em 2016. Na �poca, ela ficou por dez dias em cela solit�ria e respondeu a processo administrativo.

Suzane j� cumpriu 16 anos de pris�o e a Defensoria P�blica de Taubat� entrou com pedido de progress�o para o regime aberto, o que permitiria o cumprimento do restante da pena fora da pris�o. Embora seja avaliada como presa de bom comportamento, um dos exames requisitados pelo Minist�rio P�blico Estadual para avalia��o de suas condi��es psicol�gicas indicou que o comportamento de Suzane representa risco potencial � sociedade, por ela ter dificuldade em avaliar o resultado dos seus atos.

A Defensoria P�blica foi procurada e informou que o procurador que cuida do caso n�o iria se manifestar sobre o processo. A Secretaria da Administra��o Penitenci�ria (SAP) afirmou que o processo de Suzane von Richthofen encontra-se em segredo de justi�a. "� SAP cumpre realizar a cust�dia na medida das normas impostas pelo Poder Judici�rio", disse, em nota. O MP informou que n�o se manifesta sobre processos em segredo de justi�a.

Suzane foi acusada de tramar a morte dos pais, Manfred e Mar�sia von Richthofen, em 2002, em S�o Paulo, na companhia dos irm�os Cristian e Daniel Cravinhos, ent�o seu namorado. Dos tr�s, apenas Daniel saiu da pris�o para cumprir a pena em regime aberto.


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