Tr�s dias ap�s a morte de um jovem negro de 19 anos em um supermercado da rede Extra, no Rio de Janeiro, manifestantes realizaram protestos em pelo menos seis cidades - al�m do pr�prio Rio, em S�o Paulo, Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza e Campo Grande. Pedro Henrique Gonzaga morreu na quinta-feira passada, depois de ser imobilizado por um seguran�a na unidade do mercado da Barra da Tijuca, na zona oeste.
Testemunhas afirmam que o jovem foi imobilizado pelo seguran�a Davi Ricardo Am�ncio, de 32 anos, com um golpe conhecido como mata-le�o (chave de estrangulamento, no pesco�o), durante uma confus�o na loja. Am�ncio nega. � pol�cia, disse que ficou sobre Gonzaga, deitado no ch�o, porque achou que ele simulava um desmaio.
De acordo com Am�ncio, o rapaz tentou lhe tomar a arma e amea�ou outros clientes. Imagens da a��o viralizaram na rede e desencadearam os protestos. Am�ncio responder� por homic�dio culposo, ou seja, sem inten��o de matar. Ele foi liberado pela pol�cia ap�s prestar depoimento e pagar fian�a de R$ 10 mil.
Segundo amigos, Gonzaga, que estava com a m�e no supermercado, tinha um filho e sonhava em ser DJ.
Nos protestos, manifestantes levaram faixas com os dizeres "vidas negras importam" e "a carne mais barata do mercado � a carne negra".
Em nota, o Extra lamentou o epis�dio e informou que os seguran�as envolvidos na ocorr�ncia foram afastados. A empresa instaurou sindic�ncia interna para acompanhar as investiga��es. "Independentemente do resultado da apura��o dos fatos, nada justifica a perda de uma vida", declarou o mercado, no texto. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.
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