Causa prov�vel de surto em transatl�ntico � sarampo, apontam exames

O Minist�rio da Sa�de afirmou que o surto que atinge o transatl�ntico Seaview provavelmente � provocado por sarampo. Resultados de exames descartaram a possibilidade de ser rub�ola, doen�a inicialmente cogitada pelas autoridades sanit�rias. O jornal O Estado de S. Paulo apurou que, de 16 amostras realizadas, 8 foram identificadas positivas como sarampo.

Diante da constata��o, a recomenda��o � de que todos os passageiros do navio sejam vacinados contra a doen�a. O navio deve retornar para Santos amanh�, onde a imuniza��o ser� realizada. O sarampo � uma doen�a extremamente contagiosa.

O Seaview � um dos maiores navios de cruzeiro a operar na costa brasileira. Estava a bordo do navio o cantor Wesley Safad�o, que deu um show durante a viagem. A embarca��o tem 22 andares, al�m de subpiso, e capacidade para 5.400 passageiros e para 1.500 tripulantes.

Os trabalhadores do navio come�aram a apresentar s�bado febre baixa, irrita��o nos olhos, n�dulos no pesco�o e nas proximidades da orelha. Um dos tripulantes deixou a embarca��o e foi hospitalizado na Casa de Sa�de em Santos, cidade no litoral paulista onde a embarca��o se encontrava na ocasi�o.

Os demais tripulantes foram deixados de quarentena, mas a viagem prosseguiu. Hoje, o navio est� em Santa Catarina

Tripulantes que tiveram contato com o grupo com suspeita da doen�a e os que n�o eram imunizados receberam vacina tr�plice, que protege contra sarampo, rub�ola e caxumba. Amostras de sangue dos tripulantes foram enviadas para an�lise no Instituto Adolfo Lutz.

Entre o grupo de tripulantes em quarentena est�o tr�s brasileiros. H� tamb�m trabalhadores da �ndia, �frica do Sul e Madagascar. A identifica��o dos casos no transatl�ntico n�o deve alterar a an�lise feita pela Organiza��o Mundial da Sa�de sobre a condi��o brasileira em rela��o ao sarampo.

O Brasil est� prestes a perder o certificado de elimina��o da doen�a, obtido h� 3 anos. Para que tal decis�o seja tomada, � preciso que se confirme casos da doen�a at� dia 18 de fevereiro. Para autoridades sanit�rias brasileiras, no entanto, os casos registrados no navio n�o devem ser levados em considera��o. Isso porque o primeiro paciente com a infec��o � de um tripulante das Ilhas Maur�cio. N�o h� casos suspeitos entre passageiros.