An�lises da �gua de um c�mpus do Centro Universit�rio FMU na Vila Mariana, zona sul paulistana, atestaram contamina��o por bact�rias. Ap�s alunos e funcion�rios terem sintomas de diarreia e v�mito, parte dos banheiros e bebedouros foi lacrada. A FMU diz ter tomado medidas para resolver o problema, que se estende desde outubro.
Segundo o site da FMU, l� funcionam os cursos de Arquitetura e Urbanismo, Direito, Design e Moda. Mas a faculdade n�o informou quantos alunos e funcion�rios frequentam o local.
A aluna de Arquitetura, Amanda Vieira, de 24 anos, passou mal duas vezes. Uma em novembro e, ao fazer a rematr�cula em janeiro. "Tive dor de barriga. Temos de trazer garrafinha e recomendam nem lavar as m�os no banheiro." Na primeira ida ao hospital, recebeu o diagn�stico de contamina��o por bact�ria.
A Coordenadoria de Vigil�ncia em Sa�de (Covisa), da Prefeitura, avaliou a �gua e fez inspe��o em novembro. A faculdade foi orientada, diz o �rg�o, a interromper imediatamente o uso de �gua do reservat�rio dos blocos A e C, al�m de desinfectar caixa d'�gua e tubula��es. Bebedouros, banheiros e copa dos blocos foram lacrados.
Conforme a Covisa, an�lises apontaram excesso de am�nia, bact�rias - como a Escherichia Coli (E.coli), que causa infec��o intestinal - e coliformes totais. O �rg�o disse que a FMU apresentou, em dezembro, certificados de desinfec��o dos reservat�rios, al�m de novos filtros dos bebedouros. Mas nova an�lise, em janeiro, mostrou contamina��o. Ap�s vistoria em 31 de janeiro, o local foi orientado a refazer a limpeza e manter bebedouros e banheiros lacrados.
"O pr�dio tem quatro andares e s� o banheiro do t�rreo est� funcionando", diz a aluna Yasmin Melo, de 21 anos, que tamb�m precisou de assist�ncia m�dica em novembro.
Medidas. Em nota, a FMU disse que, em novembro, bloqueou parte dos banheiros e bebedouros por "prezar pela sa�de" de "alunos e colaboradores", pois recebeu relatos "que sinalizavam" virose. Disse ainda ter providenciado bebedouros com �gua mineral, an�lises laboratoriais e reparos em bebedouros, lajes e reservat�rios.
Segundo a FMU, teste da Covisa, de janeiro, constatou �gua "pr�pria para consumo", mas com teor m�nimo de cloro, o que seria ajustado. J� a Covisa disse esperar certificados de nova desinfec��o da FMU para coletar mais amostras e avaliar a libera��o dos Equipamentos. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.
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