Prefeitura de Ilhabela pede investiga��o por bomba em aterro sanit�rio

Uma bomba de fabrica��o caseira explodiu no aterro sanit�rio municipal de Ilhabela, no litoral norte do Estado de S�o Paulo, no fim da tarde desta quarta-feira, 27. A secret�ria do Meio Ambiente, Maria Salete Magalh�es, estava no local, na companhia de dois engenheiros e um funcion�rio, quando o artefato estourou. Ela acionou a secret�ria de Planejamento Urbano, Obras e Habita��o, Juliana Louro, respons�vel pelas interven��es no aterro e, juntas, se dirigiram � delegacia da Pol�cia Civil para pedir a investiga��o do suposto atentado � bomba.

Conforme a prefeitura, esta � a segunda ocorr�ncia em menos de uma semana envolvendo o aterro. No s�bado, 23, a prefeitura registrou boletim na Pol�cia Civil pedindo a apura��o de suposta sabotagem na v�lvula de esgotamento do reservat�rio de chorume - caldo escuro proveniente da decomposi��o da mat�ria org�nica. Houve vazamento em ruas pr�ximas, mas o chorume foi contido antes de atingir nascentes que des�guam nas praias. O cheiro incomodou os moradores. Na segunda, 25, a Pol�cia Cient�fica realizou per�cia nas pe�as da v�lvula.

O aterro fica no bairro �gua Branca e est� sendo readequado para atender exig�ncias da Cetesb e do Minist�rio P�blico Estadual. Conforme a prefeitura, a explos�o desta quarta-feira n�o chegou a danificar o local. O munic�pio informou ter passado � pol�cia todas as informa��es sobre a seguran�a do aterro e, ainda, coment�rios e entrevistas recentes sobre o saneamento b�sico no arquip�lago. A Pol�cia Civil tamb�m apura ataque realizado no dia 18 � sede do Procon, �rg�o municipal de defesa do consumidor, no bairro Perequ�. Houve depreda��es e furtos, obrigando � suspens�o no atendimento.

Em redes sociais, internautas lembraram que o munic�pio passa por um momento pol�tico delicado. No �ltimo dia 19, a C�mara de Vereadores aprovou por 6 votos a 3 a abertura de processo de cassa��o do prefeito M�rcio Ten�rio (MDB), pelo pagamento antecipado de presta��o de evento denominado 'Pa�o do Samba', que n�o aconteceu, tendo incorrido em supostos crimes de responsabilidade, pr�tica de infra��o pol�tico-administrativo e ato de improbidade. Os vereadores rejeitaram o pedido de afastamento tempor�rio do prefeito.

A prefeitura informou que a den�ncia que motivou a abertura de processo de cassa��o � pol�tica, visto que n�o houve dano ao er�rio, conforme demonstrado pela sua defesa. Em nota, informou que foi aberta uma comiss�o processante para apurar um fato que nunca existiu, pois n�o houve perda de dinheiro p�blico. Ainda segundo a nota, n�o procede a informa��o de suposto pagamento de um evento n�o realizado. A prefeitura informou ainda que j� havia disponibilizado � C�mara e ao p�blico a documenta��o que comprova a corre��o dos atos administrativos praticados nesse processo.