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Estado de Minas GERAL

'Espa�os de confinamento S�o a realidade de muitas mulheres', alerta Raquel


postado em 09/03/2019 10:27

A procuradora-geral Raquel Dodge: "Precisamos que as leis que pro�bam discrimina��o, que vedem diferencia��o e que garantam direitos para as mulheres sejam efetivamente cumpridas. As barreiras invis�veis nas institui��es, na vida p�blica e na vida privada precisam ser ultrapassadas."

Raquel fez a declara��o nesta sexta, 8, em evento na sede da Procuradoria-Geral, em homenagem ao Dia Internacional da Mulher. As informa��es foram divulgadas pela Secretaria de Comunica��o Social da Procuradoria.

Ela ressaltou que quando h� mudan�as nos di�logos no �mbito pessoal e dom�stico, o di�logo dentro das institui��es tamb�m muda.

"� poss�vel que ocupemos os espa�os que quisermos e desejarmos ocupar para que sejamos o que queremos ser, e n�o o que nos imp�em, o que nos restringem", disse.

E alertou. "Espa�os de confinamento s�o a realidade de muitas mulheres na vida privada e na vida p�blica no nosso pa�s."

A PGR destacou que as pol�ticas p�blicas 'devem ser inclusivas para que, de fato, exista uma sociedade fraterna, justa e solid�ria, como previsto na Constitui��o'.
A deputada federal Joenia Wapixana, a primeira mulher ind�gena que conquistou uma vaga na C�mara dos Deputados, falou sobre a baixa representatividade feminina no Legislativo.

A parlamentar destacou que apenas 15% da Casa � ocupada por mulheres, sendo que o parlamento de outros 150 pa�ses t�m maior representa��o feminina.

"N�o � f�cil nascer e ser mulher no Brasil. Temos de provar ser capazes, ter habilidade, compet�ncia na nossa profiss�o, mostrar que a gente n�o perde a nossa identidade, no meu caso ind�gena, mostrar que eu posso continuar exercendo minha profiss�o, usando minha cidadania sem perder minhas origens ind�genas", destacou Joenia Wapixana.

A deputada refor�ou que 'as mulheres, com muita garra, conquistaram muitos direitos em busca da equidade e que, exatamente por isso, n�o pode haver retrocessos'.
As representantes do Conselho Nacional do Minist�rio P�blico e do Conselho Nacional de Justi�a falaram sobre a carreira das procuradoras no �mbito das unidades do Minist�rio P�blico Federal e dos Minist�rios P�blicos estaduais.

Elas reconheceram que 'a pauta de equidade de g�nero est� cada vez mais presente nas institui��es, o que � extremamente relevante para que as mulheres da carreira possam ter espa�o para falar e serem ouvidas'.

A procuradora regional da Rep�blica da 4.� Regi�o Carmen Elisa Hessel destacou dois desafios a serem vencidos em rela��o � representatividade feminina no �mbito dos MPs: quest�es raciais aliadas ao g�nero e mais mulheres nos cargos de chefia e nos �rg�os colegiados.

Sobre a import�ncia da presen�a de mulheres nas carreiras do Minist�rio P�blico, a promotora Maria Gabriela Mansur assinalou que 'o olhar feminino � relevante nos casos, por exemplo, de viol�ncia dom�stica e abusos sexuais'.

Ela pontuou que 'a representatividade na carreira deve levar em considera��o aspectos quantitativos e, principalmente, qualitativos'. A promotora ressaltou 'a import�ncia do incentivo �s mulheres de ocuparem postos de lideran�a e sugeriu a institui��o de um tipo de premia��o, um reconhecimento formal �s institui��es que promovam e estimulem o empoderamento feminino'.

"O importante � mostrar para a mulher que ela � capaz de estar em todas as discuss�es, falar sobre todas as mat�rias e ocupar todos os espa�os p�blicos e privados. As mulheres n�o devem ser isoladas para lidar com temas espec�ficos", refor�ou Maria Gabriela Mansur.

A promotora destacou que � importante tamb�m incluir os homens nas discuss�es relacionadas � equidade de g�nero.

Presid�ncia da Rep�blica - Na cerim�nia promovida pela Presid�ncia da Rep�blica a PGR tra�ou um breve hist�rico sobre os direitos conquistados, ao longos dos anos, pelas mulheres brasileiras e refor�ou que o empoderamento feminino estimula fraternidade e fortalece a sociedade inteira.

"Ajuda a criar uma comunidade que viva dignamente e respeite cada um de seus integrantes como iguais entre si", salientou Raquel.

Ela ponderou que a reivindica��o das mulheres � por igualdade de tratamento e de oportunidades, e tamb�m por veda��o a qualquer tipo de discrimina��o.

"A pretens�o de igualdade significa conviv�ncia harm�nica com os homens, sem competi��o, como express�o do desejo de sermos reconhecidas como iguais em direitos e dignidade."


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