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Estado de Minas

Laudo aponta que Jo�o de Deus tem depress�o e j� pensou em se matar

Documento foi feito por um psiquiatra a pedido dos advogados do m�dium, que continua negando as acusa��es de abuso sexual feitas contra ele por dezenas de mulheres


postado em 09/03/2019 11:28

(foto: Agência Brasil )
(foto: Ag�ncia Brasil )

Laudos psiqui�tricos encomendados pelos advogados de Jo�o de Teixeira Faria, conhecido como Jo�o de Deus, apontam que o m�dium de 77 anos est� com depress�o severa e que j� pensou em se matar na cadeia. O conte�do dos documentos foi revelado em reportagem da revista Veja.

Assinado pelo psiquiatra Leo de Souza Machado, o laudo afirma, em determinado momento, que Jo�o de Deus “s� n�o cometeu suic�dio pois ainda tem sua filha pequena e n�o quer morrer sem voltar a v�-la, al�m de n�o querer 'contrariar a Deus’". O documento sugere a interna��o do detento em um hospital.

Jo�o de Deus est� preso preventivamente em Aparecida de Goi�s desde dezembro, depois que den�ncias de abuso sexual cometidos contra pacientes durante sess�es de cura espiritual vieram � tona. Centenas de mulheres de v�rias partes do pa�s e do exterior procuraram a Justi�a para relatar as viol�ncias que teriam sofrido do m�dium, que mantinha havia d�cadas um centro espiritual em Abadi�nia (GO).

Higiene

� revista, Jo�o de Deus disse que sua vida na cadeia tem sido muito dif�cil. Tem dificuldade de andar e precisa da ajuda de outros presos para se mover e at� mesmo sentar no vaso sanit�rio. “Sou muito grato a eles”, disse.
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No laudo, o psiquiatra revela ainda que encontrou o m�dium em estado prec�rio de higiene, com manchas de urina na cal�a e mau h�lito, sugerindo que ele n�o tem feito a higiene bucal adequadamente, o que refor�aria o diagn�stico de depress�o severa.

Ao falar com a revista, Jo�o de Deus disse voltou a dizer que � inocente e negar as acusa��es feitas contra ele. “N�o pratiquei abuso contra ningu�m”, afirmou. “Eu tenho dificuldade de entender como as pessoas se disp�em a falar de coisas ocorridas h� 40 anos. Mais do que isso, acho inacredit�vel que uma pessoa que se sinta violentada volte outras vezes a ser atendida. N�o faz sentido”, justificou.


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