O Conselho Federal de Medicina Veterin�ria (CFMV) publicar� duas resolu��es nesta ter�a-feira (12), com a finalidade de regulamentar a profiss�o e os cursos de auxiliares de veterin�rio, delimitando a atua��o desses profissionais, que est�o restritos a exercer atividades de apoio, assist�ncia e acompanhamento do trabalho do m�dico veterin�rio. Com a medida, o CFMV quer minimizar os riscos � sociedade e reduzir eventuais processos �ticos-disciplinares.
O auxiliar veterin�rio, profissional pr�ximo ao que seria um t�cnico de enfermagem na medicina humana, � uma das forma��es e cargos que mais crescem no Brasil nessa �rea. Isso por causa da grande quantidade de cl�nicas e hospitais e ao desenvolvimento do mercado, que visualizam nesse profissional um aliado para dar apoio e rapidez ao atendimento.
No entanto, sem a regulamenta��o, a forma��o dos auxiliares estava sendo alvo de cr�ticas, porque muitas escolas, segundo o CFM, vinham oferecendo cursos sem base t�cnica espec�fica ou sem veterin�rio respons�vel. "� uma oportunidade de regulamentar os cursos e as atividades, trazendo para a legalidade e qualificando a forma��o profissional de quem apoia o servi�o do m�dico veterin�rio", diz o presidente do CFMV, Francisco Cavalcanti de Almeida.
Ser� facultativo � entidade promotora do curso requerer o cadastro perante o Conselho Regional de Medicina Veterin�ria (CRMV), mas a nova resolu��o exige que os conte�dos sejam ministrados por m�dico veterin�rio, devidamente registrados nos conselhos regionais, tenham um respons�vel t�cnico, e que a carga hor�ria m�nima seja de 120 horas para os conte�dos em sistema de ensino presencial. O texto determina ainda treinamento pr�tico, supervisionado por veterin�rios, com carga m�nima de 80 horas. Somente os auxiliares egressos dos cursos cadastrados poder�o se inscrever no CRMV e ter carteira de profissional.
Os auxiliares que se registrarem, assim como os veterin�rios, est�o sujeitos � responsabiliza��o �tico-disciplinar, bem como responder�o civil, administrativa e criminalmente no exerc�cio da profiss�o.
Para o veterin�rio Eduardo Pacheco, diretor do Hospital Veterin�rio Santa In�s, que � refer�ncia em atendimentos emergenciais, a decis�o � de grande import�ncia. "O auxiliar consegue adiantar processos e melhorar a qualidade de atua��o do veterin�rio. A resolu��o melhora a qualidade t�cnica desses profissionais, reduzindo cursos que n�o tinham condi��es de atuar no mercado." As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.
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