'N�o podemos aceitar que o �dio entre em nossa sociedade', diz Toffoli

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, lamentou as mortes em uma escola na cidade de Suzano, em S�o Paulo. "N�o podemos aceitar que o �dio entre em nossa sociedade", disse Toffoli, em mensagem no in�cio da sess�o plen�ria do Supremo na tarde desta quarta-feira, 13.

"� com profundo pesar e tristeza que recebemos a not�cia de trag�dia em escola p�blica na cidade de Suzano, em S�o Paulo, que tirou a vida e feriu estudantes, professores e funcion�rios. Em nome da Corte, manifestamos nossos sentimentos de pesar e solidariedade a fam�lias e amigos das v�timas e a toda a sociedade, que tamb�m � v�tima nesse tipo de trag�dia", disse Dias Toffoli.

"Viol�ncias como essa n�o fazem parte da nossa cultura. A juventude traduz futuro e esperan�a. N�o podemos aceitar que o �dio entre em nossa sociedade", complementou Toffoli.

Um ataque a tiros na Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, na Grande S�o Paulo, na manh� desta quarta-feira, 13, deixou at� agora dez mortos, incluindo os dois atiradores que se suicidaram, e dez feridos. Os autores do massacre tinham 17 e 25 anos.

Entre os mortos, h� alunos, uma coordenadora pedag�gica e mais um funcion�rio da escola. Antes de chegar � escola, atiradores dispararam contra 1 homem em uma loja de carros. Eles invadiram o col�gio fortemente armados na hora do intervalo dos alunos. Dez feridos foram encaminhados a hospitais da regi�o e S�o Paulo.

Ap�s a mensagem de Toffoli, foi dado o in�cio do julgamento do processo que definir� se corrup��o e outros crimes comuns podem ser julgados na Justi�a Eleitoral quando relacionados � pr�tica de caixa 2. Para procuradores da Rep�blica, est�o em jogo os resultados j� alcan�ados em opera��es como a Lava Jato. O primeiro a falar � o ministro relator, Marco Aur�lio Mello.