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Estado de Minas GERAL

Hospital determina que mulheres s� atendam Jo�o de Deus acompanhadas


postado em 25/03/2019 18:37

O Instituto de Neurologia de Goi�nia aconselhou as mulheres de sua equipe a n�o entrar desacompanhadas no quarto do m�dium Jo�o de Deus, r�u por viola��o sexual e estupro de vulner�vel, que est� internado no local. O instituto diz que ele � atendido preferencialmente por enfermeiros e m�dicos homens, e que quando n�o h� essa possibilidade por causa da escala de hor�rios da equipe, as profissionais s�o sempre acompanhadas - geralmente por homens.

A mudan�a na rotina do atendimento teria ocorrido, segundo o instituto, ap�s uma recomenda��o de advogados do paciente e da Secretaria de Seguran�a P�blica (SSP) de Goi�s. Ainda de acordo com o hospital, a orienta��o teria sido feita de forma informal por funcion�rios que acompanharam a transfer�ncia do m�dium, do Complexo Penitenci�rio de Aparecida de Goi�nia para a cl�nica. O motivo seria "evitar constrangimentos" �s profissionais.

Tanto a SSP quanto a defesa do m�dium, no entanto, contestam a informa��o. Em nota, a secretaria afirmou que "nega qualquer tipo de recomenda��o neste sentido, ressaltando que cabe � administra��o hospitalar e ao corpo m�dico do Hospital Neurol�gico (sic), e somente a eles, a defini��o de como Jo�o Teixeira de Faria (o Jo�o de Deus), na condi��o de paciente, deve ser atendido".

A SSP tamb�m disse que mant�m o l�der espiritual "sob vigil�ncia ininterrupta" de servidores penitenci�rios desde que ele foi internado na unidade hospitalar. A defesa de Jo�o de Deus disse que n�o fez nenhuma recomenda��o sobre o acompanhamento de profissionais de sa�de e "ignora" qualquer outra recomenda��o sobre o assunto.

Crimes

Jo�o de Deus foi preso preventivamente ap�s a promotoria de Abadi�nia, em Goi�s, receber mais de 330 den�ncias de abuso sexual contra ele. As acusa��es vieram de ao menos 14 Estados de todas as regi�es do Pa�s, al�m de relatos de v�timas em outros seis pa�ses, ap�s um caso ser revelado pela TV Globo, no ano passado. Segundo os relatos, ele abusava sexualmente de mulheres que buscavam atendimento no Centro Dom In�cio Loyola. Segundo a promotoria, Jo�o de Deus oferecia "atendimentos particulares" ap�s as sess�es, momento em que os abusos seriam cometidos.

Ap�s passar cerca de tr�s meses preso, o m�dium foi transferido para o hospital na �ltima sexta-feira, 22, ap�s o ministro Nefi Cordeiro, do Superior Tribunal de Justi�a (STJ), determinar sua interna��o. Jo�o de Deus deve tratar um aneurisma na art�ria aorta que, segundo laudos apresentados por sua defesa � Justi�a, oferece risco iminente de morte. A previs�o � que ele fique quatro semanas no instituto, o que pode mudar de acordo com o seu quadro cl�nico.


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