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Estado de Minas

�lcool que n�o provoca ressaca pode chegar ao mercado em breve

Promessa � do cientista ingl�s David Nutt, inventor do alcarelle, que deve chegar aos consumidores dentro de cinco anos


postado em 28/03/2019 22:02

O álcool antirressaca, uma espécie de álcool sintetizado no laboratório, foi batizado de alcarelle(foto: Caio Gomez/CB/D.A Press)
O �lcool antirressaca, uma esp�cie de �lcool sintetizado no laborat�rio, foi batizado de alcarelle (foto: Caio Gomez/CB/D.A Press)
A ressaca depois de uma noitada regada a �lcool pode estar com os dias contados. E sem preju�zos para a divers�o. Um pesquisador ingl�s garante que est� prestes a colocar no mercado uma bebida que gera os mesmos efeitos de embriaguez causados pelos produtos hoje dispon�veis, mas que poupa o consumidor do mal-estar do dia seguinte. O criador dessa promessa de elixir milagroso acredita que poder� vender seu invento em um prazo de cinco anos.
 
O �lcool antirressaca, uma esp�cie de �lcool sintetizado no laborat�rio, foi batizado de alcarelle, e seu inventor � David Nutt, ex-conselheiro sobre drogas do governo brit�nico. Em entrevista esta semana ao jornal ingl�s The Guardian, Nutt afirmou que o produto j� est� pronto e foi at� testado por ele pr�prio e outros pesquisadores que trabalham no projeto.
 
O cientista garante que n�o � contra o �lcool e que busca apenas "oferecer uma alternativa". Ele conta que as pesquisas come�aram em 1983, quando, durante o doutorado, Nutt descobriu uma subst�ncia qu�mica que cessava a embriaguez de ratos ao bloquear certos receptores neuronais. O problema � que a subst�ncia se mostrava muito perigosa para ser testada em humanos, porque tinha diversos efeitos colaterais, incluindo derrames.
 
Embriaguez localizada no c�rebro
 
Os avan�os dos estudos sobre o c�rebro, no entanto, permitiram que Nutt e sua equipe conseguissem criar uma f�rmula que age sobre o c�rebro de maneira mais focada. De forma bem gen�rica, � como se o �lcool afetasse todo o c�rebro, e o alcarelle fosse captado apenas pelos neur�nios que, afetados, d�o a sensa��o de embriaguez, eliminando assim a famigerada ressaca.
 
O desafio, agora, ele conta, � conseguir transformar o alcarelle em uma bebida saborosa — o gosto, por enquanto � muito ruim — e depois conseguir a autoriza��o das autoridades governamentais para comercializ�-lo. Esse processo final deve levar cinco anos. "E n�s vamos, obviamente, fazer todos os testes para demonstrar que nossa mol�cula � segura e que ela n�o produz os efeitos negativos do �lcool", promete.


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