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Estado de Minas GERAL

Com a��es repetidas, quadrilhas j� atingiram metade de SP


postado em 05/04/2019 07:44

Dados da Secretaria da Seguran�a P�blica apontam que, desde 2015, ao menos metade dos 645 munic�pios do Estado de S�o Paulo j� foi alvo de quadrilhas especializadas em ataques a caixas eletr�nicos e a bancos. H� quatro anos - quando houve o pico das a��es -, o Estado registrava dois desses crimes por dia.

Os bandos fortemente armados costumam repetir a t�tica para fugir com o dinheiro, segundo apontam policiais e pesquisadores que acompanham esses registros: eles contam com mais de uma dezena de integrantes, frequentemente com fuzis, aterrorizam a cidade, dificultam a persegui��o policial e fogem sem ser alcan�ados.

As cidades do interior, muitas vezes com menos de dez policiais com efetivo total, costumam ser alvo preferencial. Desta vez, os criminosos n�o contavam que a pol�cia j� monitorava a a��o e chegaria com uma tropa especializada em menos tempo. Para combater a recorr�ncia desses crimes, a pol�cia vem tentando acionar batalh�es especializados de forma mais r�pida para fazer frente ao poder de fogo dos bandos.

Para o professor da Funda��o Getulio Vargas (FGV) Rafael Alcadipani, o Estado n�o tem sabido lidar com a situa��o. "Sempre vamos enfrentar na rua quadrilhas com fuzis, trocando tiro com elas?", questionou.

Para ele, a estrat�gia tende a causar desconfian�a sobre a legitimidade das a��es policiais que terminam com tantos mortos, como foi o caso de Guararema. Ele disse que investiga��es sobre as quadrilhas especializadas podem apresentar efeitos positivos. "N�o h� 50 quadrilhas desse tipo no Estado cometendo esses crimes, que s�o muitos especializados e requer log�stica. Desbarat�-las ter� um efeito forte na incid�ncia. Tem de prender", apontou o professor.

H� pouco mais de um ano - em 28 de fevereiro do ano passado -, oito integrantes de uma quadrilha envolvida em ataques a caixas eletr�nicos foram emboscados e mortos pela Pol�cia Militar, no distrito de Jardim Eg�dio, em Campinas. Os criminosos estavam em dois carros roubados e, segundo a PM, seguiriam para Joan�polis, onde usariam explosivos em assaltos a banco.

A informa��o sobre o poss�vel ataque chegou � PM por meio de bilhete an�nimo manuscrito. A pol�cia fez, ent�o, um cerco � quadrilha e matou sete suspeitos no local. O corpo do oitavo, baleado no confronto, s� foi achado uma semana depois.

Para o ex-comandante da Pol�cia Militar Benedito Roberto Meira, coronel da reserva, o confronto s� acontece quando os suspeitos n�o se rendem. "Temos hoje 240 mil presos no sistema carcer�rio. E por qu�? Porque levantaram a m�o para a pol�cia e se renderam. Se isso n�o acontece, vai ter confronto. Eles poderiam ter se rendido, mas decidiram atirar contra os policiais", disse Meira.

Informa��o

Segundo o oficial, os bandos se mobilizam com base em informa��es privilegiadas sobre o funcionamento do banco que seria atacado. "Para eles, sair com R$ 30 mil n�o vale a pena. Eles s� montam a log�stica e atacam quando sabem que tem algo diferente, melhor, uma quantia consider�vel."

O coronel diz que, mesmo com informa��o pr�via de que o crime ocorrer�, �s vezes n�o h� sa�da a n�o ser o confronto. O alerta do Minist�rio P�blico, conta, serviu para que tropas especializadas fossem acionadas. "A Rota pode ter equidade de armamento com os criminosos, que n�o v�m para brincar. Os agentes portam fuzis calibre 5.56 e ficam preparados para o que acontecer." As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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