Governo do Par� retoma buscas por desaparecidos no Rio Moju

Na manh� deste Domingo (7) foram retomadas as buscas por desaparecidos, ap�s a queda de parte da ponte sobre o rio Moju, que fica na altura do quil�metro 48 da Al�a Vi�ria, no Par�. Estrutura desabou na madrugada de s�bado, 6, ap�s um de seus pilares ser atingido por uma balsa. De acordo com o Corpo de Bombeiros, os trabalhos foram retomados �s 7h30.

No in�cio da noite de S�bado (6), os bombeiros encerraram as buscas sem encontrar poss�veis v�timas do acidente.

Segundo o Corpo de Bombeiros, dois ve�culos que passavam pelo local, por volta das 2 horas da manh� de S�bado, ca�ram no rio. Pelo menos cinco pessoas est�o desaparecidas ap�s a queda.

Ainda no s�bado, o governador Helder Barbalho (MDB) decretou estado de emerg�ncia. "Isso nos dar� mais agilidade frente as demandas que est�o surgindo", justificou.

Tamb�m como parte das provid�ncias tomadas pelo governo do Estado, ser�o colocadas defensas - protetores de pilares - em todas as pontes do complexo da al�a vi�ria.

Barbalho tamb�m vai autorizar obras para que a Estrada do Quilombola seja uma alternativa para ve�culos de passeio e �nibus. "Isso vai requer a constru��o de uma ponte que j� foi autorizada", acrescentou. Esta foi a terceira vez que a ponte foi atingida por uma balsa.

Mais cedo, o governador convocou representantes de diversos �rg�os da seguran�a p�blica para discutir a��es para acelerar o resgate das v�timas do acidente. Pela manh�, o governador sobrevoou a �rea ao lado do coronel Dilson da Pol�cia Militar (PM), do coronel Hayman e do secret�rio de Seguran�a do Estado, Ualame Machado.

A Procuradoria Geral do Estado (PGE) vai acionar judicialmente a empresa propriet�ria da balsa que colidiu com a ponte. H� dois meses, j� � realizado trabalho de reparos na ponte que sofreu danos por constantes choques de embarca��es.

Kory Melby, um consultor do agroneg�cio baseado em Goiania, afirmou que a ponte que caiu integra a principal rota rodovi�ria que conecta regi�es produtoras de gr�os do pa�s com os portos na regi�o norte. Melby disse que o tr�fego de barca�as que chegam dos rios Tocantins e Amazonas n�o foi afetado pela queda da ponte, referindo-se �s opera��es portu�rias em Vila do Conde e Barcarena, no Par�.