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Estado de Minas GERAL

Ex�rcito atira em carro de fam�lia, mata uma pessoa e fere outra no Rio


postado em 08/04/2019 10:17

Militares do Ex�rcito mataram um homem e feriram outro na tarde deste domingo, 7, depois de atirar em um carro nas imedia��es do Piscin�o de Deodoro, em Guadalupe, na zona oeste do Rio de Janeiro. O carro atingido teria sido confundido com o de bandidos que estavam agindo na regi�o.

Militares do Ex�rcito dispararam nada menos que 80 vezes contra o ve�culo, matando o m�sico Evaldo dos Santos Rosa, de 51 anos. O sogro de Evaldo tamb�m foi ferido, mas se recupera bem. Outras tr�s pessoas que estavam no carro, entre elas a mulher do m�sico, n�o se feriram.

O delegado Leonardo Salgado da Delegacia de Homic�dios, que est� investigando o caso, afirmou em entrevista � TV Globo que, "tudo indica" que os militares confundiram o carro da fam�lia com o de assaltantes.

"Foram diversos, diversos disparos de arma de fogo efetuados e tudo indica que os militares realmente confundiram o ve�culo com o carro de bandidos. Mas neste ve�culo estava uma fam�lia", contou Salgado. "N�o foi encontrada nenhuma arma (no carro). Tudo que foi apurado era que realmente era uma fam�lia normal, de bem, que acabou sendo v�tima dos militares."

Em nota divulgada ainda no domingo, o Comando Militar do Leste (CML) informou que os militares teriam se deparado com um assalto em andamento e que os criminosos, que estariam dentro do carro, teriam aberto fogo. Os militares explicaram que a regi�o � muito pr�xima da Vila Militar e, por isso, dentro do per�metro de atua��o do Ex�rcito. Mas o uso da for�a s� pode ocorrer "de acordo com as normas do engajamento".

Mais tarde, no entanto, o CML enviou outra nota em que informava que j� estava em andamento "uma apura��o preliminar da din�mica dos fatos ocorridos" e que j� tinham come�ado a ser coletados "os depoimentos de todos os militares envolvidos e de todas as testemunhas civis na Delegacia de Pol�cia Judici�ria Militar". O comunicado informou tamb�m que toda a investiga��o estaria sendo supervisionada pelo Minist�rio P�blico Militar.

Ainda em entrevista � TV Globo, o delegado reclamou do fato de os militares n�o terem prestado depoimento � Pol�cia Civil. "N�o vejo leg�tima defesa", disse o delegado sobre o fuzilamento do carro.


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