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Estado de Minas GERAL

Chega a 10 o n�mero de mortos no temporal no Rio


postado em 09/04/2019 21:48

A astr�loga L�cia Xavier Sarmento Neves levou sua neta J�lia Neves Ach� a um evento no shopping Rio Sul e �s 21h30 queriam voltar para casa, em Copacabana, a menos de dois quil�metros de dist�ncia. Pessoas que tamb�m aguardavam um t�xi na porta do shopping, diante da senhora com a crian�a tentando conseguir uma condu��o, cederam a vez para L�cia e J�lia. As duas embarcaram no carro dirigido por Marcelo Marcelino Tavares.

Os tr�s morreram soterrados num deslizamento de terra na Avenida Carlos Peixoto. O t�xi soterrado s� foi descoberto na tarde desta ter�a-feira. Al�m deles, o corpo de um homem que teria morrido afogado no temporal foi resgatado no Jardim Maravilha, em Campo Grande, na zona oeste do Rio. A regi�o est� completamente inundada e as pessoas est�o se deslocando em barcos.

Um temporal que atinge o Rio de Janeiro desde o in�cio da noite dessa segunda-feira, 8, provocou a morte de pelo menos dez pessoas, inundou ruas, derrubou �rvores e destruiu casas e carros em v�rios bairros. Av�, neta e o motorista de um t�xi est�o entre as v�timas, encontrados em um carro soterrado ap�s um deslizamento em Botafogo, na zona sul da cidade.

No in�cio da tarde, foi confirmada a morte de Leandro Ramos Pereira, de 40 anos, que levou um choque enquanto limpava o ralo de sua casa em Campo Grande, na zona oeste. J� o corpo de Guilherme N. Fontes, de 30 anos, foi encontrado debaixo de um carro na G�vea, na zona sul. Ele havia sa�do de casa na carona de uma moto para comprar carne em um a�ougue na Rocinha e fazer um churrasco em comemora��o ao anivers�rio. Caiu da moto e foi arrastado pela �gua na rua Marqu�s de S�o Vicente, uma das principais vias do bairro.

Duas irm�s, Doralice e Gerlaine do Nascimento, de 55 e 53 anos, morreram num deslizamento no Morro da Babil�nia, no Leme. Elas eram vizinhas. Gilson C�zar Cerqueira, de 42 anos, estava na casa das duas e tamb�m morreu.

At� a noite desta ter�a-feira, duas pessoas que morreram afogadas n�o haviam sido identificadas.

O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (PRB), afirmou que mais de cinco mil homens trabalham para tentar minimizar os problemas causados pela forte chuva. "Decretamos feriado nas escolas e pedimos para que ningu�m que n�o precise saia �s ruas. As chuvas que ca�ram s�o anormais, nenhum de n�s esperava um volume desses", disse Crivella em entrevista coletiva no Centro de Opera��es do Rio.

O atual prefeito, que � alvo de processo de impeachment aberto pela Assembleia Legislativa do Estado na semana passada, foi o �nico entre os 3 candidatos mais votados que n�o citou chuvas em seu programa de governo.

Crivella disse que o Centro de Opera��es funcionou durante toda a noite e que as equipes v�o continuar trabalhando nesta ter�a para tentar evitar mais trag�dias. Ele afirmou ainda que as regi�es mais afetadas foram a zona sul e a zona oeste, e que deslizamentos graves s� foram observados no Morro da Babil�nia, no Leme. Segundo ele, 785 pontos est�o sem luz e algumas das principais vias da cidade foram fechadas por seguran�a, como a Autoestrada Graja�-Jacarepagu� e o Auto da Boa Vista, que ligam a zona norte � zona oeste.

A for�a da �gua causou o desabamento de mais um trecho da Ciclovia Tim Maia, que liga o Leblon, na zona sul, � Barra da Tijuca, na zona oeste. Desta vez, a parte que caiu fica pr�xima ao bairro de S�o Conrado. O desabamento ocorreu por volta das 22h, quando a via j� estava fechada. Desde que foi inaugurada, em 2016, a estrutura j� sofreu quatro desabamentos. O mais grave deles ocorreu logo ap�s a inaugura��o, quando uma ressaca no mar derrubou uma parte da pista, matando duas pessoas.

A cidade entrou em est�gio de aten��o �s 18h35 e �s 20h55 passou para o est�gio de crise - o mais grave de tr�s n�veis de risco, segundo a escala usada pela Prefeitura. Segundo a administra��o, em quatro horas choveu mais do que nos dias 6 e 7 de fevereiro, quando a chuva causou a morte de seis pessoas. At� as 23h, a Defesa Civil havia acionado 39 sirenes em 20 comunidades. Bombeiros recorreram a botes para retirar alunos de uma escola na G�vea.

Nas primeiras horas do dia, o bairro mais afetado era o Jardim Bot�nico, na zona sul, onde em quatro horas choveu 155,4 mil�metros, mais do que o esperado para todo o m�s de abril (136 mm), segundo a Prefeitura do Rio. Dezenas de carros foram arrastados pela �gua e at� o cal�amento foi arrancado pela for�a da enxurrada.

O segundo bairro mais prejudicado era o Alto da Boa Vista, na zona norte, onde choveu 102,6 mm, sendo que a m�dia para todo o m�s � de 193,8 mm. Na zona norte, o Rio Maracan� transbordou. Na zona sul, Botafogo e Laranjeiras registraram dezenas de alagamentos.


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