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Estado de Minas GERAL

Ex-policial civil que sequestrou enteado de Marcola � preso no interior de SP


postado em 11/04/2019 12:33

A pol�cia prendeu nesta ter�a-feira, 9, o ex-policial civil Augusto Pe�a, condenado a 22 anos de pris�o pelo sequestro do enteado de Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, apontado l�der m�ximo da fac��o criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). O ex-policial era procurado desde a condena��o, em 2015.

Ele foi abordado por policiais militares de Ibat�, no interior de S�o Paulo, quando tentava entrar em uma casa, no bairro S�o Benedito. Sua atitude foi considerada suspeita. Os policiais constataram que havia um mandado de pris�o contra ele. O ex-policial foi levado para uma cadeia p�blica da regi�o, onde aguardaria transfer�ncia para um pres�dio.

Pe�a e outro ex-policial civil tamb�m condenado foram acusados de sequestrar, em abril de 2005, Rodrigo Olivetto de Morais, filho da ex-mulher de Marcola, para extorquir dinheiro do traficante. Morais foi levado para a Delegacia Central de Suzano, na Grande S�o Paulo, onde foi amea�ado e espancado.

Os policiais exigiram R$ 1 milh�o para n�o prend�-lo sob a falsa acusa��o de tr�fico de drogas. O PCC pagou R$ 300 mil e ele foi solto. Os policiais tamb�m teriam recebido, em abril de 2006, R$ 40 mil para facilitar a fuga do traficante Gilmar Horta Lisboa, o Pebinha.

Com a descoberta do plano, o preso foi removido para outra unidade. Como repres�lia ao n�o cumprimento do acordo, o PCC ordenou um ataque � delegacia de Suzano, mas a Pol�cia Civil foi avisada sobre a a��o e emboscou o grupo, matando quatro integrantes da fac��o criminosa. Na manh� seguinte, o PCC se vingou assassinando dois carcereiros e um amigo dele numa feira livre da cidade.

Especialistas em seguran�a p�blica afirmam que as extors�es contra integrantes do PCC teriam sido o estopim para os ataques contra as for�as policiais, em maio de 2006, em todo o Estado de S�o Paulo. Na ocasi�o, PCC comandou rebeli�es em 74 pres�dios e matou 43 agentes p�blicos. Entre 12 e 20 de maio daquele ano, 493 pessoas foram assassinadas, a maioria por policiais, na maior crise j� registrada na seguran�a p�blica paulista.


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