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Estado de Minas GERAL

Outro estudante � investigado por incitar ataque em escola de Suzano


postado em 12/04/2019 08:19

A Pol�cia Civil e o Minist�rio P�blico de S�o Paulo investigam o aluno R.M.O., de 17 anos, suspeito de incitar o massacre na Escola Raul Brasil, em Suzano, que terminou com a morte de dez pessoas. Este � o in�cio da terceira fase do inqu�rito criminal, mirando em pessoas que n�o agiram diretamente, mas teriam dado incentivo, feito apologia ou comemorado o desfecho do crime na internet.

Segundo as investiga��es, o estudante teria trocado mensagens por WhatsApp com o jovem que est� internado na Funda��o Casa - e acusado de ser "mentor intelectual" do massacre -, o que a defesa nega. Nelas, o estudante teria instigado o colega a realizar a chacina.

Na mensagem que chamou a aten��o dos investigadores, R.M.O. teria afirmado que seu sonho era explodir uma bomba na cantina da escola. Em outra, ele foi informado de detalhes de um plano de atacar o col�gio.

Chamado a depor, R.M.O. negou qualquer inten��o de participar do massacre e disse que mantinha conversas com o suspeito para se proteger. A pol�cia afastou ind�cios de sua participa��o ap�s constatar que ele chegou a treinar uma "rota de fuga" no col�gio - para o caso de o ataque ocorrer.

Em organograma apresentado nesta quinta-feira, 11, pela Pol�cia Civil e pelo MPE-SP, o estudante aparece classificado como "participa��o de menor import�ncia". "Descortinamos outro menor, que instigou o menor apreendido", disse o promotor Rafael do Val. "Ele n�o foi representado e est� sendo investigado. N�o apresentei � Justi�a ainda."

Segundo o delegado Jair Barbosa Ortiz, da seccional de Mogi das Cruzes, a pol�cia tamb�m procura identificar outras pessoas que usaram a internet para fazer apologia ao massacre ou comemor�-lo. "Estamos trabalhando para que ningu�m, seja part�cipe de maior ou de menor import�ncia, fique sem puni��o", afirmou. "Ningu�m se esconde atr�s de rede social."

Armas

Na primeira etapa, a investiga��o focou em identificar se havia outros participantes, al�m de G. T. M., de 17 anos, e de Luiz Henrique de Castro, de 25, que morreram no massacre. Depois, a pol�cia passou a levantar os respons�veis por vender o rev�lver calibre 38 e muni��es para os atiradores.

Nesta semana, tr�s homens foram detidos ap�s a Justi�a decretar a pris�o tempor�ria por 30 dias. Eles s�o suspeitos de tratar da venda diretamente com G. T. M., por meio de mensagens de celular e de perfis falsos no Facebook. Eles devem responder por homic�dio.

Com passagem por recepta��o de ve�culo, o mec�nico Cristiano Cardias de Souza, o Cabelo, de 47 anos, foi capturado em casa, em Suzano, na tarde de quarta-feira, 10. Com ele, os policiais apreenderam dois celulares.

J� na manh� desta quinta, a Pol�cia Civil prendeu o vigilante particular Adeilton Pereira dos Santos no Jardim Helena, zona leste de S�o Paulo. Ele foi, ainda, autuado em flagrante por estar de posse de um rev�lver com a numera��o raspada e de 14 muni��es de calibre 38. Tamb�m tem passagem por les�o corporal, segundo a investiga��o.

O �ltimo suspeito foi detido em Heli�polis, na zona sul da capital. Trata-se do comerciante Tathiano Oliveira Queiroz, que tamb�m acabou autuado em flagrante por recepta��o, ap�s os agentes que cumpriam o mandado encontrarem com ele um celular que era fruto de roubo. "A rela��o entre eles ainda est� sendo investigada", afirmou o delegado Alexandre Dias, titular da Delegacia de Suzano, respons�vel pelo inqu�rito.

Para o ataque, os atiradores compraram 16 itens com v�rias fontes. A lista inclui uma besta (adquirida em uma loja esportiva de S�o Paulo) e coturnos (negociados pela internet). A estimativa � de que tenham sido gastos cerca de R$ 7 mil. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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