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Estado de Minas GERAL

Aberto estudo de tombamento de sobrados que seriam demolidos na Vila Mariana


postado em 15/04/2019 17:18

A abertura do estudo de tombamento de um conjunto de sobrados na Vila Mariana, zona sul, foi aprovada na tarde desta segunda-feira, 15, pelo Conselho Municipal de Preserva��o do Patrim�nio Hist�rico, Cultural e Ambiental da Cidade de S�o Paulo (Conpresp). Aberta em 2006, a solicita��o entrou em pauta ap�s ex-moradores e vizinhos se mobilizarem contra a poss�vel demoli��o dos im�veis.

Com a decis�o, o Departamento do Patrim�nio Hist�rico (DPH) dever� fazer um levantamento sobre o conjunto de im�veis. O estudo final ser� enviado para o Conpresp deliberar sobre o tombamento definitivo. Durante o processo, interven��es na vila precisar�o ser previamente autorizadas pelo conselho.

O pedido de tombamento foi aberto h� 13 anos pela arquiteta C�ntia Padovan, de 58 anos, que residiu na vila por mais de 20 anos. Segundo ela, o conjunto de sobrados data dos anos 30 e tem estilo italiano. "Ningu�m mexeu nas caracter�sticas das casas. A vila � muito conservada, tem uma forma��o de pra�a. Ainda tem gancho de amarrar cavalo e uma curva que s� carro�a e carro pequeno para entrar", disse ao Estado na semana passada.

Na quinta-feira, 11, o muro que separa a vila da Rua Fabr�cio Vampr� foi derrubado, enquanto parte das janelas e portas teria sido retirada no dia anterior. A a��o gerou um movimento de ex-moradores e vizinhos contra a demoli��o das casas. Como o pedido de tombamento n�o havia sido avaliado, a Prefeitura de S�o Paulo e a Justi�a suspenderam temporariamente a demoli��o na sexta-feira, 12.

Os sobrados foram esvaziados em 2017, a pedido dos propriet�rios. Os inquilinos afirmam ter se proposto a comprar, o que n�o foi acatado. Hoje, a vila pertence � Ordem da Imaculada Concei��o.

O jornal O Estado de S. Paulo n�o conseguiu novo contato com a entidade. Na quinta-feira, ela alegou que os sobrados est�o "livres e desimpedidos" e n�o forneceu detalhes sobre o que ser� erguido no terreno, que tem entrada pela Avenida Conselheiro Rodrigues Alves. "Em rela��o �s demoli��es, esclarecemos que foram adotados os procedimentos legais e obtidas as devida autoriza��es para a execu��o dos servi�os, agindo, portanto, dentro da legalidade e do exerc�cio do direito sobre a propriedade", disse na ocasi�o.


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