Covas veta motos na Marginal do Pinheiros e cria �reas com m�xima de 30km/h

O prefeito Bruno Covas lan�ou nesta quarta-feira, 17, um plano de seguran�a para reduzir o n�mero de acidentes no tr�nsito de S�o Paulo, que prev� a redu��o de velocidades em algumas regi�es da cidade e veta motos na pista expressa da Marginal do Pinheiros. A a��o prev� a cria��o de "�reas calmas", com velocidade m�xima de 30km/h.

A redu��o vai na contram�o da pol�tica de tr�nsito adota por seu antecessor, o governador Jo�o Doria que aumentou os limites de velocidade nas marginais Tiet� e Pinheiros. Segundo Covas, a medida adotada em 2017 vai ser mantida. "Foi um compromisso combinado com a popula��o. N�o posso agora fazer algo diferente", disse.

Entre as a��es previstas para a marginais est� a proibi��o da circula��o de motos na pista expressa da Marginal do Pinheiros, no sentido Interlagos/Castelo Branco, como j� ocorre na Marginal do Tiet�. "As marginais s�o pistas expressas e assim devem ser tratadas. O principal fator de acidentes nessas vias s�o as motos, por isso, a a��o adotada ser� esta", disse Edson Caram, secret�rio de Mobilidade e Transportes.

A mudan�a dever� ocorrer at� maio. A proibi��o �s motos j� ocorre nas pistas expressa e central da Marginal do Tiet�, entre as 6h e 22h. O veto no sentido Interlagos da Marginal do Pinheiros ainda n�o � poss�vel, pois h� pontos em que n�o h� divis�o entre pista local e expressa. Segundo Caram, a CET estuda uma forma de fazer a separa��o.

As medidas est�o no Plano de Seguran�a Vi�ria 2019-2028 e prev� a aloca��o de R$ 35 milh�es para as interven��es de seguran�a vi�ria, com a cria��o de quatro "�reas calmas"- em Santana, S�o Miguel Paulista, Lapa e Centro - e "rotas escolares seguras". As "�reas calmas", al�m da redu��o de velocidade m�xima, ter�o estreitamento de pistas, instala��o de lombadas e faixas de pedestre elevadas, maior tempo de travessia para pedestre e alargamento de cal�adas.

Segundo o prefeito, as a��es pretendem reduzir o alto n�mero de mortes na cidade. A meta da gest�o � chegar a 2020 com o �ndice de mortes no tr�nsito a 6 a cada cem mil habitantes.