A Pol�cia Civil prendeu nesta quinta-feira, 2, Geraldo de Oliveira Santos, de 41 anos, suspeito de ter fornecido o rev�lver calibre 38 usado no massacre na Escola Raul Brasil, em Suzano, que terminou com a morte de dez pessoas, incluindo os dois atiradores, no dia 13 de mar�o. Antes, tr�s pessoas j� haviam sido presas por negociar a arma e muni��es com os respons�veis pelo ataque.
Sem passagem anterior pela pol�cia, Santos foi preso em Suzano e teria usado um intermedi�rio para vender o rev�lver a G. T. M., de 17 anos, apontado como o l�der do massacre, segundo a investiga��o. O dinheiro para pagar pela arma, no entanto, seria de Luiz Henrique de Castro, de 25 anos, o outro atirador. A estimativa � que a dupla tenha gastado cerca de R$ 7 mil na compra de 16 itens usados na chacina.
No in�cio do m�s, a pol�cia j� havia detido o homem apontado como intermedi�rio da venda. Trata-se do mec�nico Cristiano Cardias de Souza, o Cabelo, de 47 anos, tamb�m em Suzano. Ele j� tinha passagem por recepta��o de ve�culo. A negocia��o com os atiradores aconteceu por celular e atrav�s de perfis falsos no Facebook.
No dia seguinte, os policiais prenderam mais dois suspeitos, o vigilante particular Adeilton Pereira dos Santos e o comerciante Tathiano Oliveira Queiroz, que teriam sido respons�veis por vender muni��es. O primeiro foi pego no Jardim Helena, zona leste de S�o Paulo, e tamb�m foi preso em flagrante por estar com um rev�lver com a numera��o raspada na ocasi�o. J� o segundo foi detido em Heli�polis, na zona sul da capital.
As pris�es dos suspeitos aconteceram ap�s a Justi�a decretar pris�o tempor�ria por 30 dias. Todos devem responder pelo crime de homic�dio.
Investiga��o
Um estudante de 17 anos est� internado na Funda��o Casa, suspeito de ser "mentor intelectual" do massacre. A defesa, entretanto, nega que ele tenha qualquer participa��o no crime.
A Pol�cia Civil e o Minist�rio P�blico de S�o Paulo investigam, ainda, um quarto aluno, de 17 anos, suspeito de incitar o massacre. Ele teria trocado mensagens por WhatsApp com o jovem que est� apreendido. No inqu�rito, o jovem aparece como "participa��o de menor import�ncia".
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