O presidente Jair Bolsonaro defendeu nesta sexta-feira, 10, em Curitiba, o decreto que facilitou porte de armas como "respeito � vontade popular". "Muitos se dizem especialistas em Seguran�a P�blica, mas, se jogar uma traque de s�o-jo�o, caem no ch�o", afirmou, ao criticar especialistas contr�rios ao decreto. Bolsonaro participou de cerim�nia de in�cio das opera��es do Centro Integrado de Intelig�ncia e Seguran�a P�blica da Regi�o Sul (CIISPR-Sul).
O presidente fez o pronunciamento ap�s o locutor do evento ter anunciado o fim da solenidade. Neste momento, Bolsonaro, ao lado do governador do Paran�, Ratinho J�nior (PSD), apontou para o p�lpito. O locutor, ent�o, perguntou: "Vai falar?". Em seguida, anunciou o discurso do presidente.
No pronunciamento, Bolsonaro disse tamb�m que precisa do Congresso para aprovar o excludente de ilicitude. Pela proposta que amplia o C�digo Penal, h� um entendimento de leg�tima defesa no excludente de ilicitude, condi��o em que o ato n�o � considerado um crime. "Precisamos do Parlamento, precisamos do excludente de ilicitude na defesa da vida", disse.
Ele tamb�m cumprimentou o ministro da Justi�a e Seguran�a P�blica, Sergio Moro, pela iniciativa de "mergulhar" no combate ao crime organizado". "Juntos, n�s vamos resgatar esse Brasil, o que n�o falta aqui � gente boa nesta P�tria maravilhosa", disse Bolsonaro. O presidente declarou que, "no fim das contas, teremos como pr�mio a satisfa��o do dever cumprido".
Parecer
O decreto que amplia as permiss�es para porte de armas para uma s�rie de categorias � ilegal porque vai contra leis como o Estatuto do Desarmamento, segundo parecer do secret�rio-geral da Mesa da C�mara dos Deputados, Leonardo Augusto de Andrade Barbosa. O documento foi antecipado pelo jornal O Globo e confirmado pelo Broadcast Pol�tico/Estad�o.
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Bolsonaro defende decreto das armas como 'respeito � vontade popular'
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