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Estado de Minas GERAL

Massacre em Manaus: '� preciso conter a viol�ncia nas ruas', diz especialista


postado em 28/05/2019 08:13

O massacre nos pres�dios de Manaus levanta a import�ncia de conter poss�vel efeitos cascata da viol�ncia no Estado, segundo Bruno Paes Manso, doutor em Ci�ncia Pol�tica da Universidade de S�o Paulo (USP) e especialista em seguran�a p�blica. Em 2017, quando houve uma s�rie de ataques em pres�dios do Pa�s, notou-se incremento dos crimes nas ruas.

Desde 2018, por�m, os n�meros de viol�ncia v�m caindo, segundo Paes Manso, o que pode estar ligado a um arrefecimento nas disputas internas nas penitenci�rias. "� preciso identificar os focos dos conflitos e evitar que isso se espalhe para as ruas porque esses conflitos podem se espraiar", diz o especialista da USP.

Parte da estrat�gia se refere � transfer�ncia e ao isolamento de lideran�as - j� anunciadas pelo governo do Amazonas. Ao mesmo tempo, segundo Paes Manso, � preciso aplicar um plano preventivo nas ruas, com patrulhamento ostensivo nos bairros de Manaus onde esses grupos atuam com mais intensidade. "Pode haver um desequil�brio de for�as."

Uma vez que se confirme a liga��o dos �ltimos ataques nos pres�dios com uma briga entre membros da fac��o criminosa Fam�lia do Norte (FDN), as chances de que o confronto ganhe dimens�es ainda maiores - at� mesmo ultrapassando fronteiras - diminui. Parte da viol�ncia dos massacres de 2017, que atingiu outros Estados como Roraima, estava ligada � guerra entre fac��es criminosas, entre elas o Primeiro Comando da Capital (PCC).

A fac��o

O tr�fico de drogas na fronteira com o Peru e a Col�mbia, uma das rotas mais importantes para o narcotr�fico local e porta de entrada de maconha e coca�na, alimentou o crescimento da fac��o criminosa Fam�lia do Norte na regi�o. Como o Estado mostrou em 2017, ap�s o massacre no Complexo Penitenci�rio An�sio Jobim (Compaj), a FDN imitou o modelo de outras fac��es conhecidas, como o Comando Vermelho, garantindo pagamento de mensalidade por parte dos afiliados, o que fez com que se estabelecesse como dominante em parte da fronteira.

O grupo tamb�m se valia do tr�fego fluvial pelo Rio Solim�es para carregar a maior parte da droga que comercializava. A fac��o ainda usava "laranjas" que emprestavam os nomes para abertura das contas, com as quais movimentavam grande quantidade de dinheiro. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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