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Estado de Minas GERAL

Parte de pr�dio desaba em Fortaleza e moradores deixam local �s pressas; veja v�deo

Risco de desabamento total, conforme o Corpo de Bombeiros, � consider�vel; uma avalia��o mais detalhada da per�cia, prevista para come�ar nesta segunda-feira,vai decidir o que fazer com a estrutura


postado em 03/06/2019 08:19 / atualizado em 03/06/2019 08:58



Dezesseis fam�lias deixaram o pr�dio onde vivem no bairro Maraponga, em Fortaleza, pouco antes do desabamento parcial do im�vel na tarde do s�bado, dia 1º. Os moradores foram alertados por vizinhos, que escutaram ru�dos e viram as rachaduras na base do edif�cio. Ningu�m ficou ferido.

"Todo mundo ouviu e come�ou a jogar pedras nas janelas, para que as pessoas sa�ssem", conta a aut�noma Priscila Eug�nio, de 29 anos. "Saiu crian�a a� de dentro. Saiu mulher s� com um len�ol, porque n�o teve como vestir a roupa. Todo mundo veio do jeito que estava, gritando", conta ela.

 V�deo gravado por um dos vizinhos mostra o momento exato em que parte do edif�cio desmorona, soterrando o estacionamento e o primeiro andar. De acordo com testemunhas, isso ocorreu logo depois da sa�da dos �ltimos moradores. "Se fosse de noite, todo mundo tinha morrido", diz Priscila.

Ainda no s�bado, a �rea do pr�dio foi interditada e os moradores, encaminhados para as casas de parentes. Por seguran�a, outros doze im�veis pr�ximos tamb�m foram esvaziados, segundo o Corpo de Bombeiros do Cear�. No domingo, 2, a equipe de resgate ainda salvou um cachorro e p�ssaros dos moradores, que haviam ficado dentro dos apartamentos.

Ap�s o afundamento das pilastras de sustenta��o, o pr�dio ficou inclinado e o risco de desabamento total, conforme o Corpo de Bombeiros, � consider�vel. � necess�ria, no entanto, uma avalia��o mais detalhada da per�cia, prevista para come�ar nesta segunda-feira, 3, para decidir o que fazer com a estrutura.

Em nota, a Defesa Civil de Fortaleza informou que esteve no edif�cio duas vezes antes do incidente e, ao constatar os riscos, orientou os cond�minos a procurar um engenheiro.


Apreens�o


Quem vive perto do edif�cio est� receoso. A representante comercial Noemi Martins, de 50 anos, que mora em frente ao pr�dio, acredita que a estrutura tem cedido aos poucos desde s�bado. O medo agora � de que um novo desabamento comprometa a pr�pria casa: "A gente est� vivendo um terror. Ningu�m come nem dorme. Ningu�m tem sossego".

A avalia��o � a mesma da guarda municipal Marta Candea, de 55 anos, cuja resid�ncia fica a cerca de 50 metros do edif�cio em risco. "Se for um efeito domin�, vai cair tudo em cima da minha casa", afirma ela. 


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