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Estado de Minas GERAL

Promotoria denuncia quatro que forneceram armas para massacre de Suzano


postado em 04/06/2019 16:50

O promotor de Justi�a criminal, Rafael Ribeiro do Val, ofereceu den�ncia criminal contra quatro pela venda das armas usadas no massacre de Suzano. A chacina na escola Raul Brasil aconteceu no dia 13 de mar�o e deixou, ao todo, dez mortos, incluindo os dois atiradores.

Cristiano C�rdias de Souza, Adeilton Pereira dos Santos, Geraldo de Oliveira Santos, vulgo "Buiu" e Marcio Germano Masson, vulgo "Alem�o", s�o acusados pelos crimes de homic�dio e de venda ilegal de armas de fogo.

De acordo com a acusa��o, os menores autores do atentado "valeram-se do denunciado "Cabelo", que passou a intermediar a negocia��o do armamento".

"Assim, Cristiano Cardias de Souza apresentou aos executores o denunciado Geraldo de Oliveira Santos, vulgo "Buiu", respons�vel pela venda da arma de fogo revolver calibre nominal 38, numera��o parcialmente suprimida, capacidade 05 tiros que foi utilizada no massacre. Mencionada arma foi vendida pelo valor de R$ 2.500,00 em meados de outubro de 2018", diz a den�ncia.

O promotor afirma que, "quanto �s muni��es do armamento, Cristiano Cardias de Souza obteve 20 muni��es calibre 38 do denunciado Marcio Germano Masson, vulgo "Alem�o", pelo valor de R$ 200,00 e as repassou aos executores pelo valor de
R$ 250,00 no dia 17 de novembro de 2018".

Os dois atiradores "obtiveram tamb�m muni��es calibre 38 junto ao denunciado Ade�lton Pereira dos Santos, atrav�s de negocia��o feita pela rede social "Facebook", com entrega marcada para o dia 02 de fevereiro de 2019".

Pris�o Preventiva

Subsidiariamente � den�ncia, o promotor tamb�m pede para que os quatro permane�am presos.

"N�o se pode olvidar, ainda, que os denunciados possuem personalidade perigosa, vez que demonstrado que realizam a mercancia il�cita de armas e muni��es, fazendo de atividades esp�rias e do cometimento de delitos meios de vida, sendo certo que a manuten��o de tais indiv�duos em liberdade causa grave perigo � sociedade", afirmou.

O promotor lembra que M�rcio, "na ocasi�o do cumprimento do mandado de busca e apreens�o domiciliar tentou ludibriar e prejudicar os trabalhos dos policiais envolvidos nas dilig�ncias, indicando endere�o que n�o correspondia ao mandado judicial". "Tal atitude demonstra que o M�rcio busca se esquivar de sua responsabilidade e que ir� dificultar o bom andamento do processo".

"Da mesma forma, o c�rcere provis�rio de Ade�lton, Geraldo e Cristiano mostra-se medida salutar para garantir a livre e escorreita instru��o criminal. Conforme j� asseverado, os denunciados s�o ligados � criminalidade e, soltos, poder�o atrapalhar a instru��o criminal, constrangendo testemunhas, ocultando provas e, inclusive, se evadindo do distrito da culpa", anota.


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