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Estado de Minas GERAL

Fam�lias de v�timas de massacre em Suzano fazem acordo de indeniza��o


postado em 05/06/2019 17:53

Todas as fam�lias dos estudantes v�timas do massacre na Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, na Regi�o Metropolitana de S�o Paulo, fizeram acordos extrajudiciais de indeniza��o com o Estado. Segundo a Defensoria P�blica de S�o Paulo, 45 pessoas ao todo foram indenizadas. O ataque ocorreu no dia 13 de mar�o, deixando dez mortos, incluindo os dois atiradores.

As indeniza��es abrangeram 18 fam�lias (de cinco estudantes e duas funcion�rias que morreram e de 11 alunos que sofreram les�es). Os valores pagos s�o sigilosos, conforme acordo entre a Defensoria e a Procuradoria-Geral do Estado. O pedido de sigilo, segundo a Defensoria, tamb�m foi feito pelas pr�prias fam�lias.

No dia do ataque, os atiradores G. T. M., de 17 anos, e Luiz Henrique de Castro, de 25 anos, entraram na escola na hora do intervalo. Eles j� haviam matado o tio de G.T.M. com tr�s tiros pelas costas em uma revendedora de carros a 750 metros do local.

Na unidade, atiraram contra estudantes e funcion�rias e agrediram alunos com uma machadinha. Sete estudantes e duas funcion�rias foram mortos. Os atiradores tamb�m morreram.

Em 6 de abril, o governo de S�o Paulo publicou os crit�rios para as indeniza��es. O texto estabelecia prazo de 60 dias para que cada fam�lia decidisse se optaria ou n�o pela proposta de indeniza��o apresentada.

Segundo a Defensoria, cinco dias depois, 11 estudantes feridos no ataque passaram por avalia��es f�sica e psicol�gica de peritos do Instituto de Medicina Social e de Criminologia de S�o Paulo (Imesc). Os laudos embasaram a defini��o de valores e acordos indenizat�rios.

Apoio psicol�gico

De acordo com o governo do Estado, um conv�nio foi realizado com psic�logos para atendimento na cidade. Segundo o secret�rio da Sa�de, Jos� Henrique Germann Ferreira, mais 47 profissionais atuar�o em Suzano at� o fim de junho. A previs�o � que os psic�logos realizem at� 40 mil atendimentos no decorrer deste ano.

Os profissionais tiveram seus curr�culos avaliados e passar�o por capacita��o para defini��o de projetos terap�uticos conforme a necessidade dos paciente. O conv�nio tem vig�ncia inicial de oito meses e custo de R$ 2,2 milh�es para as contrata��es. De acordo com o Secret�rio da Educa��o, Rossielli Soares, 20 alunos foram transferidos ou sa�ram do col�gio por algum motivo ap�s o ataque.

Responsabilidade

O Tribunal de Justi�a de S�o Paulo (TJ-SP) aceitou den�ncia por homic�dio e venda ilegal de arma de fogo contra quatro homens, acusados de vender o rev�lver calibre 38 e muni��es usados no massacre. Os r�us v�o responder por dez assassinatos (incluindo os dois atiradores), al�m de outras 11 tentativas - os feridos no ataque.

A Pol�cia Civil concluiu o inqu�rito do massacre na semana passada e indiciou Cristiano Cardias de Souza, de 47 anos, o Cabelo; Geraldo de Oliveira Santos, de 41, o Buiu; Marcio Germano Masson, de 33, o Alem�o; al�m de Adeilton Pereira dos Santos. Na quinta-feira, 30, a den�ncia foi oferecida pelo Minist�rio P�blico Estadual (MPE-SP) e aceita pela Justi�a no dia seguinte.

Todos os r�us j� est�o presos preventivamente. Como eles respondem a processo por homic�dio, devem ser julgado pelo Tribunal do J�ri (composto por sete pessoas comuns) - e n�o por um juiz togado.

Para a acusa��o, embora nenhum dos quatro tenha participado diretamente do ataque na Raul Brasil, os assassinatos s� aconteceram porque venderam ilegalmente arma e muni��es para os atiradores. "Os quatro presos auxiliaram os autores na concretiza��o do crime", afirma o delegado Alexandre Dias, respons�vel pela investiga��o. "Sem eles, o ataque n�o teria ocorrido."


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