Cuidar do equil�brio de um condom�nio n�o � uma tarefa simples. Personalidades diferentes, hor�rios que n�o combinam, crian�as hiperativas, animais de estima��o e outras quest�es s�o um desafio � boa conviv�ncia. A s�ndica Marisa Miranda de Oliveira Maciel sabia disso tudo quando assumiu um condom�nio de 5 blocos e 960 apartamentos em Tabo�o da Serra, na Grande S�o Paulo. "Nos t�nhamos muitos problemas (brigas, xingamentos), mas eu sabia que era poss�vel resolv�-los", afirma.
Para minimizar atritos, ataques, brigas e ofensas, Marisa implementou um programa de "reuni�es de blocos" para aproximar, integrar e tirar d�vidas dos moradores. "Com reuni�es menores, eu consegui explicar melhor as quest�es do pr�dio, consegui fazer com que as pessoas se conhecessem e a rela��o ficou muito mais civilizada."
Marisa passou por um teste de fogo. Ela conseguiu aprovar, em assembleia, um aumento na taxa condominial. "Isso s� foi poss�vel porque o condom�nio est� vivendo um per�odo de harmonia. Assim, conseguimos provar que o valor do nosso condom�nio estava defasado e um reajuste reverteria em coisas boas para todo mundo."
Al�m das reuni�es por bloco, a s�ndica tem promovido aula de pilates e eventos para crian�as nas �reas comuns do edif�cio. "Tudo isso tem feito com que as pessoas se conhe�am melhor. O clima aqui melhorou muito - e continua melhorando", afirma.
Copan
Outro s�ndico adepto do di�logo � Affonso Celso Prazer de Oliveira, que aos 80 anos est� � frente de um dos edif�cios mais emblem�ticos da capital paulista, o Copan (que conta com aproximadamente 5 mil moradores). "Quando tem algum problema, a gente primeiro conversa. Se � reincidente, aplica 1 sal�rio m�nimo de multa. Mas tem de ter di�logo, conversa e n�o criar barreiras", disse. "Claro, tenho casos cr�nicos, problem�ticos, mas vamos tentando resolver. Por exemplo, se a pessoa quiser pode ter at� um elefante no apartamento, mas nas �reas comuns vai ter de carregar no colo." As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.
GERAL