
Ao todo, o menino foi esfaqueado 12 vezes pela m�e. “Enquanto dormia, ele foi surpreendido por uma facada no peito. Em seguida, Kacyla o segurou pelos ombros e Rosana deu mais 11 golpes de faca no t�rax dele,” explicou o delegado.
Ainda de acordo com a pol�cia, al�m do crime de homic�dio qualificado, as suspeitas responder�o por les�o corporal grave, tortura, oculta��o de cad�ver e por alterar a cena do crime. Somadas, as penas m�ximas podem chegar a 57 anos.
Al�m disso, elas teriam comprado um martelo para triturar os ossos do garoto e facilitar o descarte. Os �rg�os e a pele seriam cozidos e jogados em um vaso sanit�rio. No entanto, por causa da fuma�a, decidiram distribuir os restos mortais em duas malas e uma mochila, que seriam descartadas na rua.
Ap�s viagem ao Rio Branco (AC), cidade natal da fam�lia, na �ltima semana, o delegado � frente do caso, Guilherme Sousa Melo, conseguiu ind�cios para enquadrar as acusadas em outros crimes. “Nosso objetivo � fazer com que elas cumpram a maior pena poss�vel”, frisou.
As suspeitas responder�o por les�o corporal grave e tortura por terem removido o p�nis de Rhuan h� cerca de dois anos. “O ato j� configura les�o corporal. Por�m, como o procedimento causava dor ao garoto e uma s�rie de outros problemas, tamb�m pode ser configurado como tortura”, ressaltou.
Como ambas tentaram esconder o corpo do menino e limparam a cena do crime com �gua sanit�ria, tamb�m ser�o acusadas de oculta��o de cad�ver e fraude processual.
Barb�rie
Rosana e Kacyla assassinaram Rhuan no fim da noite de uma sexta-feira. O garoto estava dormindo quando recebeu diversos golpes de faca. Em seguida, ele teve o rosto desfigurado, foi decapitado e esquartejado. As mulheres ainda tentaram queimar a carne dele em uma churrasqueira, para poder descart�-la em um vaso sanit�rio. No entanto, pararam por causa da grande quantidade de fuma�a.
Elas distribu�ram as partes do corpo do menino em uma mala e duas mochilas escolares. Rosana jogou um dos itens em um bueiro de Samambaia, mas foi vista por pessoas que estavam na rua. Curiosos abriram o objeto e encontraram o corpo. A Pol�cia Civil foi acionada e prendeu o casal na resid�ncia.
Os investigadores n�o descartam a possibilidade de que as acusadas fariam o mesmo com a garota filha de Kacyla, que estava dormindo quando os agentes chegaram.
