
A deputada federal Flordelis (PSD-RJ) usou as redes sociais para se defender de acusa��es envolvendo a morte do marido, o pastor evang�lico Anderson do Carmo, 49 anos, no �ltimo domingo (16). Em seu perfil no Instagram, a parlamentar disse que vem sendo alvo de cal�nias e not�cias confusas relacionadas ao assassinato de Anderson.
“A semana me passou a ideia de que o tempo parou. A dor � enorme, pela perda e pelas cal�nias e not�cias confusas que, a cada minuto, cada minuto mesmo, brotam sabe-se l� de onde. J� falaram ter sido um crime passional, j� disseram ser um crime por dinheiro, j� inclu�ram a infidelidade”, defendeu-se, na rede social.
Na postagem, Flordelis se diz atordoada com a perda de Anderson. “Faz uma semana que perdi meu marido. Quem conheceu a minha vida com ele imagina a falta que ele me faz e pode imaginar o quanto estou atordoada. Mas, sou forte. Deus me fortalece. Por isso, n�o perco a f�", desabafou.
Ela tamb�m se manifestou sobre os dois filhos do casal que est�o com a pris�o tempor�ria decretada por 30 dias pela Justi�a. Fl�vio dos Santos Rodrigues, 38 anos, j� confessou � pol�cia que foi ele quem matou o pai adotivo. Ele � filho biol�gico apenas de Flordelis. J� um dos filhos adotivos do casal, Lucas C�zar dos Santos Souza, 18 anos, foi quem comprou a arma usada no crime.
“Acusam meus meninos, mas eu tenho esperan�a de os acusadores estarem errados e quero muito confiar na Justi�a. � uma dor, �s vezes, insuport�vel. O crime aconteceu na nossa casa e isso me faz reviver aquele momento tr�gico cada minuto em que estou presente”, avaliou. Flordelis tem 55 filhos, sendo 51 adotados.
A parlamentar foi convocada a depor amanh� (24) na Delegacia de Homic�dios de Niter�i e S�o Gon�alo, que investiga a morte do pastor. “Na segunda-feira, serei ouvida pela pol�cia. O primeiro depoimento, como manda a lei. J� fiz isso v�rias vezes. A primeira, poucas horas ap�s o crime. Sem direito ao luto”, explicou no texto postado no Instagram.
A deputada federal disse tamb�m que, no dia seguinte ao depoimento, vai conversar com os jornalistas. “Na ter�a-feira (25), � tarde, falarei com a imprensa. Um calv�rio necess�rio, para ver se consigo aplacar as insinua��es, as d�vidas que criam vers�es desencontradas. Quem sabe, conseguirei? Pe�o as ora��es, mesmo daqueles que, sem conhecer a hist�ria, me condenam e condenam meus filhos”.