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Estado de Minas GERAL

Cidade de S�o Paulo n�o est� preparada para chuvas volumosas, afirma prefeito


postado em 05/07/2019 17:18

O prefeito de S�o Paulo, Bruno Covas (PSDB), admitiu nesta sexta-feira, 5, que a capital n�o tem capacidade para escoar grande volume de chuva, depois do temporal que atingiu S�o Paulo desde quinta e alagou as pistas da Marginal do Tiet�."A cidade n�o tem capacidade de resposta em rela��o �s chuvas. Desde ontem (quinta-feira) a gente vem monitorando isso. O que choveu foi o dobro do previsto", disse.

De acordo com o c�lculo do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) feito no Mirante de Santana, o volume de chuva que caiu na capital durante 24 horas ( entre 9h quinta-feira e 9h desta sexta-feira) bateu recorde com 123,6 mil�metros para o m�s de julho. A m�dia de chuva para julho � de aproximadamente 47,8 mm. Segundo o Ernesto Alvim, meteorologista do Inmet, a �ltima medi��o recorde de acumulado de chuva foi observada em 3 de julho 1976 com 70,8 mm de precipita��o.

Covas disse que a Prefeitura est� fazendo o que � poss�vel. "A gente n�o tem como sumir com a �gua, a gente tem como ir dando vaz�o a essa �gua".

"N�s t�nhamos 24 piscin�es na cidade de S�o Paulo. J� entregamos tr�s. Vamos entregar mais cinco. S�o oito ao longo dessa gest�o. Enquanto isso, n�s vamos fazendo isso: enxugando o gelo, limpando manualmente, limpando c�rrego para poder aumentar a capacidade", explicou.

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o secret�rio estadual de Infraestrutura e Meio Ambiente, Marcos Penido, disse que o Rio Tiet� n�o transbordou na altura da Ponte das Bandeiras. Segundo Penido, a �gua que alagou a Marginal do Tiet� veio com o volume excessivo de chuva.

"A �gua que alagou a Marginal Tiet�, na altura da Ponte das Bandeiras, n�o transbordou do Rio Tiet�. Todos os sistemas de piscin�es funcionaram e a partir das 23h45 de quinta-feira, n�s iniciamos o sistema de bombeamento do Pinheiros levando o fluxo para a Represa Billings trazendo uma outra op��o para escoar o Tiet�. Ent�o o Tiet� veio bem cheio e dentro da calha", disse Penido.

De acordo com Penido, o sistema de bombeamento da �gua da chuva na altura da Ponte das Bandeiras n�o estava funcionando a plena carga.

"Na Ponte das Bandeiras a diferen�a de n�vel � maior. O que aconteceu: o volume de chuva dos bairros que foi muito grande encontrou um rio bem cheio precisando de um sistema de bombeamento mais parrudo, mais forte e que estivesse funcionando a plena carga", disse.

Penido lembrou que quando era secret�rio municipal de Servi�os e Obras da Prefeitura de S�o Paulo, na gest�o do prefeito Jo�o Doria, a pasta fez um estudo de manuten��o do local.

"Tivemos o quadro de luz roubado, tivemos coisas deterioradas, depreda��o. Infelizmente uma parcela da popula��o contribui com a depreda��o e roubo, porque tem fios e tem sistemas. A Prefeitura agora conseguiu contratar uma guarda patrimonial para poder zelar por isso", lamentou.

Segundo Penido, as gest�es municipal e estadual far�o um estudo e planejamento da regi�o da Ponte das Bandeiras para sanar a problema de alagamento no local.


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