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Estado de Minas GERAL

Agente penitenci�rio confunde carro e atira oito vezes contra inocentes


09/07/2019 18:09

Um carro com tr�s pessoas da mesma fam�lia foi alvo de tiros em Realengo, na zona oeste do Rio, ap�s um agente penitenci�rio confund�-lo com seu pr�prio ve�culo na noite do �ltimo domingo, 7. Ao ver um carro parecido com o seu, que havia sido roubado, o Crist�v�o da Silva Nunes sacou a arma e fez ao menos oito disparos.

S� o motorista foi atingido, de rasp�o, e passa bem. Nunes foi preso em flagrante. Durante a audi�ncia de cust�dia, a Justi�a permitiu que ele responda ao processo em liberdade. O agente penitenci�rio vai ser acusado de tentativa de homic�dio.

Luiz S�rgio Gomes de Oliveira J�nior dirigia seu carro pela Rua Piraquara quando os tiros come�aram. No banco de tr�s, uma mulher s� n�o foi atingida porque havia se abaixado - um tiro furou o estofado exatamente onde ela estava, segundos antes.

A maioria dos tiros foi na dire��o do motorista, atingido de rasp�o em um dos bra�os. Ele foi encaminhado ao Hospital Albert Schweitzer, tamb�m em Realengo, e j� recebeu alta.

O agente penitenci�rio foi preso por policiais militares do 14� Batalh�o (Bangu) e conduzido � 35� DP (Campo Grande), respons�vel por investigar o caso. Embora j� esteja em liberdade, Nunes foi afastado de suas fun��es pela secretaria estadual de Administra��o Penitenci�ria (Seap).

A Corregedoria da pasta instaurou um processo administrativo disciplinar para apurar a conduta do funcion�rio, que "foi afastado do servi�o operacional e ir� atuar em um setor administrativo at� a conclus�o das investiga��es", segundo nota da Seap.

Outro caso

Em 7 de abril, o m�sico Evaldo Rosa dos Santos, de 51 anos, dirigia seu carro, um Ford Ka sedan branco, por Guadalupe, na zona oeste do Rio, rumo a um ch� de beb�. Ele transportava a mulher, um filho, o sogro e uma adolescente. Ao passar por uma patrulha do Ex�rcito na Estrada do Camboat�, o ve�culo foi alvejado por 62 disparos pelos militares, que atiraram ao todo 257 tiros de fuzil e pistola - os outros tiros n�o atingiram o alvo.

O motorista morreu no local. O sogro ficou ferido, mas sobreviveu. O catador de recicl�veis Luciano Macedo, que passava a p� pelo local, tamb�m foi atingido e morreu dias depois.

Inicialmente, o Comando Militar do Leste (CML) emitiu nota dizendo que a a��o havia sido uma resposta a um assalto e sugeriu que os militares haviam sido alvo de uma "agress�o" por parte dos ocupantes do carro. A fam�lia contestou a vers�o e s� ent�o o Ex�rcito recuou e mandou prender dez dos 12 militares envolvidos na a��o.

Os militares teriam confundido o carro do m�sico com o de criminosos que, minutos antes, havia praticado um assalto perto dali. O crime foi flagrado por uma patrulha do Ex�rcito. Havia sido roubado um carro da mesma cor, mas de outra marca e modelo - um Honda City. Os 12 acusados est�o respondendo a processo.


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