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Estado de Minas GERAL

Ap�s Amil anunciar consulta virtual, associa��o m�dica faz den�ncia � ANS


postado em 11/07/2019 22:07

A Associa��o M�dica Brasileira (AMB) informou nesta quinta-feira, 11, ter feito uma den�ncia � Ag�ncia Nacional de Sa�de Suplementar (ANS) sobre o que chamou de "utiliza��o temer�ria e sem o devido amparo legal" de aplicativos de comunica��o para a realiza��o de consultas a dist�ncia. A medida ocorre ap�s a Amil, maior operadora de planos de sa�de do Pa�s, ter come�ado a oferecer a consulta m�dica virtual.

Em nota � imprensa, a associa��o se disse preocupada com a sa�de dos pacientes e com a seguran�a jur�dica dos m�dicos brasileiros. "Isso abre perigosas possibilidades de burlas � Lei do Ato M�dico, que tem por principal objetivo zelar e garantir um atendimento eficiente e digno ao cidad�o brasileiro", declarou.

Para a entidade, a incorpora��o de novas tecnologias � "um caminho sem volta e que pode ser muito positivo, desde que disciplinado por diretrizes respons�veis com foco no fortalecimento da rela��o m�dico/paciente e para auxiliar a vencer os desafios atuais da medicina".

A norma que regula hoje a telemedicina no Pa�s � a resolu��o 1.643, de 2002, que n�o � clara quanto �s regras para um eventual atendimento m�dico virtual. Nova resolu��o sobre o assunto chegou a ser publicada pelo Conselho Federal de Medicina em fevereiro, mas foi revogada ap�s cr�ticas dos regionais. De acordo com o CFM, o �rg�o receber� at� dia 31 deste m�s "sugest�es para subsidiar novo texto".

A AMB se disse "totalmente contr�ria" � utiliza��o de ineficientes mecanismos artificiais, principalmente nas fases iniciais de diagn�stico. "Isso n�o � telemedicina. Isso n�o representa melhorias reais na qualidade da medicina. E, pior, coloca os pacientes em situa��o de vulnerabilidade, pois sacrifica o exame cl�nico presencial, parte fundamental de uma consulta m�dica."

Para a entidade, consultas a dist�ncia pode enganar o paciente, "induzindo-os a acreditar que se trata de um benef�cio, quando, na verdade, trata-se de um movimento de redu��o de custos das operadoras com atendimento presencial, escamoteando todos os riscos envolvidos".

A associa��o pede que a ANS tome provid�ncias imediatas contra o que chama de irregularidades e pede que tais pr�ticas sejam coibidas, � luz da regula��o vigente.

Plano inicial deve permitir consulta virtual a 180 mil clientes

A Amil havia informado que o atendimento por teleconfer�ncia estar� dispon�vel 24 horas, todos os dias da semana, e ter� como foco pacientes com queixas comuns, como gripe, tosse, dor de garganta, dor de barriga, diarreia, n�usea, c�lica menstrual, alergia, dor de cabe�a e costas e ardor nos olhos.

Nos casos em que o m�dico julgar que a queixa possa ser solucionada remotamente, ele passar� orienta��es e poder� at� prescrever rem�dios. "Existe uma mec�nica j� padronizada de prescri��o de medicamentos atrav�s de certifica��o digital", explicou ao jornal O Estado Claudio Lottenberg, presidente do UnitedHealth Group Brasil, que controla a Amil.

Inicialmente, o servi�o de teleconsulta estar� dispon�vel apenas para os 180 mil benefici�rios do plano premium, o Amil One, mas a expectativa da empresa � expandir o atendimento no futuro. Contando todos os tipos de plano, a operadora soma mais de 3,5 milh�es de clientes.


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