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Estado de Minas GERAL

'Florestas de Papel' da PF combate explora��o il�cita de madeira na Amaz�nia


postado em 12/07/2019 09:18

A Pol�cia Federal (PF) deflagrou na manh� desta sexta-feira, 12, a Opera��o Florestas de Papel, para desarticular um esquema de explora��o ilegal de madeiras na regi�o amaz�nica que envolveu 22 madeireiras entre 2014 e 2017. Mais de 91 mil metros c�bicos de madeira serrada teriam sido "regularizados" mediante fraude. Tal montante equivaleria a 120 mil toras, o suficiente para carregar cerca de 8 mil caminh�es, informou a PF.

S�o cumpridas nesta manh� mais de 70 medidas judiciais - pris�es preventivas, tempor�rias, mandados de busca e apreens�o e de suspens�o de atividade econ�mica - expedidas pela 4� Vara da Se��o Judici�ria de Roraima.

As a��es acontecem em Roraima, Mato Grosso, Amazonas, Maranh�o e Par� e contam com a participa��o de mais de 150 policiais federais. Segundo a PF, os crimes foram apurados por seis inqu�ritos policiais, conduzidos com apoio do Minist�rio P�blico Federal.

As investiga��es apontam que empres�rios cometeram diversos tipos de fraudes no Sisdof, sistema do Ibama que gerencia a expedi��o dos Documentos de Origem Florestal (DOF), para dar "apar�ncia de legalidade" ao com�rcio e movimenta��o de madeiras.

De acordo com a Pol�cia Federal, dentre as esp�cies extra�das ilegalmente pelas madeireiras estariam Ip�s, Cedros, Ma�arandubas, Aroeiras e Jacarand�s. No mercado, o valor das madeiras poderia chegar a R$ 80 milh�es, indicou a PF.

O esquema utilizava empresas de fachada para conseguir ou utilizar Documentos de Origem Florestal - licen�as obrigat�rias para o controle do transporte e armazenamento de produtos e subprodutos florestais de origem nativa, como toras de madeira e madeira serrada.

Segundo a PF, os documentos "esquentavam" madeiras retiradas ilegalmente simulando extra��es e opera��es de compra e venda de unidades entre as empresas do esquema. Alguns s�cios das madeireiras seriam laranjas dos reais propriet�rios, indicou a Pol�cia Federal. A maior parte das empresas investigadas est�o localizadas no sul de Roraima.


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