(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas GERAL

Decis�o de Toffoli d� margem para questionamento no caso Jo�o de Deus, diz defesa

Advogado do m�dium afirma que processo que envolve lavagem de dinheiro pode ser revisto ap�s liminar do presidente do STF


postado em 17/07/2019 10:21 / atualizado em 17/07/2019 11:10

João de Deus é réu em oito processos por violência sexual contra quase uma centena de mulheres e preso há quase sete meses no complexo penitenciário de Aparecida de Goiânia; ainda é suspeito de construir um
Jo�o de Deus � r�u em oito processos por viol�ncia sexual contra quase uma centena de mulheres e preso h� quase sete meses no complexo penitenci�rio de Aparecida de Goi�nia; ainda � suspeito de construir um "imp�rio" por meio da extors�o de seguidores, lavagem de dinheiro e pr�tica de crimes contra o Sistema Financeiro Nacional (foto: Marcelo Camargo/Ag�ncia Brasil)
Ap�s a suspens�o dos processos do senador Fl�vio Bolsonaro (PSL-RJ) com base em relat�rios do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), a defesa de Jo�o Teixeira de Farias, conhecido como Jo�o de Deus, disse que a decis�o do Supremo Tribunal Federal (STF) abre margem para colocar a situa��o do l�der religioso sob "questionamento".

Nesta ter�a-feira, 16, o presidente do STF, ministro Dias Toffoli, aceitou um pedido da defesa do senador e suspendeu todos os processos em tramita��o no Brasil que tenham compartilhado dados do Coaf com o Minist�rio P�blico sem que houvesse autoriza��o judicial pr�via para isso.

"Num caso houve informa��o direta do Coaf para o MP e pode gerar questionamento", diz o advogado Alberto Toron, que comanda a defesa do m�dium. Segundo ele, cabe questionamento com rela��o ao caso que apura lavagem de dinheiro. "Penso que apenas em rela��o ao que apura a pr�pria lavagem."

Dois relat�rios do Coaf est�o no centro do Caso Jo�o de Deus. Um deles foi usado para sustentar sua pris�o, e foi encaminhado pelo Coaf ao MP de Goi�s ainda em dezembro de 2018, assim que as primeiras den�ncias contra o m�dium apareceram na m�dia. Segundo este relat�rio, o m�dium fez movimenta��es financeiras de R$ 35 milh�es �s v�speras da decreta��o de sua pris�o preventiva - o que chamou a aten��o Coaf. Os investigadores desconfiaram de tentativa de fuga do Pa�s.

R�u em oito processos por viol�ncia sexual contra quase uma centena de mulheres e preso h� quase sete meses no complexo penitenci�rio de Aparecida de Goi�nia, Jo�o de Deus � suspeito ainda de construir um "imp�rio" por meio da extors�o de seguidores, lavagem de dinheiro e pr�tica de crimes contra o Sistema Financeiro Nacional. Um relat�rio feito pela for�a-tarefa que investiga o caso aponta Jo�o de Deus como chefe de uma organiza��o criminosa.

As provas incluem dois relat�rios do Coaf que detalham transa��es milion�rias nas contas do m�dium e seus aliados, al�m de e-mails entre membros do grupo, depoimentos de testemunhas e escrituras de im�veis. Os investigadores suspeitam que o m�dium possa ter acumulado ilegalmente milh�es de reais por mais de tr�s d�cadas.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)